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Ramos-Horta toma posse no final da semana

17 mai, 2022 - 07:46 • Lusa

O presidente eleito timorense assumiu que a sua "prioridade absoluta" é adotar medidas urgentes para combater a subnutrição dos mais vulneráveis

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Delegações de dezenas de países, ao nível de chefes de Estado, governantes ou representantes oficiais visitam Timor-Leste para a tomada de posse do presidente eleito, José Ramos-Horta, e comemorações dos 20 anos da restauração da independência.

As delegações de Portugal, da Austrália e da Guiné-Bissau serão as de mais alto nível, com vários países a enviarem membros do governo ou embaixadores. O Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, chega a Díli na manhã de quinta-feira, num avião charter da euroAtlântico em que viajam ainda o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e a vice-presidente da Assembleia da República, Edite Estrela.

No mesmo dia chega de Camberra o governador-geral australiano, David Hurley, e da Indonésia o ministro Coordenador de Assuntos Políticos e Jurídicos e de Seguranç, Mahfud MD.

Esta terça-feira já chegaram várias delegações de embaixadas acreditadas na Indonésia e em Timor-Leste, incluindo o Reino Unido, com as autoridades timorenses a esperarem a presença de 30 delegações diplomáticas.

O programa oficial começa com um jantar na tarde de 19 de maio, presidido pelo atual chefe de Estado, Francisco Guterres Lú-Olo, antes da cerimónia de investidura de José Ramos-Horta, que decorre em Tasi Tolu.

A 20 de maio haverá as cerimónias oficiais no Palácio Presidencial e, à tarde, uma sessão plenária especial do Parlamento Nacional.

Prioridade do presidente eleito

O presidente eleito timorense, que toma posse na sexta-feira, disse hoje que a sua "prioridade absoluta" é adotar medidas urgentes para combater a subnutrição dos mais vulneráveis e evitar que os pobres "fiquem mais pobres".

"Tenho ideias concretas do que é necessário mobilizar. Para mim, a prioridade absoluta é evitar que, face a esta crise mundial, resultado da guerra da Ucrânia e da pandemia, os timorenses pobres fiquem mais pobres ainda e que venham a passar fome", afirmou José Ramos-Horta em declarações à Lusa.

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