23 mai, 2022 - 08:47 • Tomás Anjinho Chagas , Olímpia Mairos
O presidente dos Estados Unidos lembra que as doenças não se transmitem da mesma forma e que já existem vacinas eficazes para combater a chamada MonkeyPox ou varíola dos macacos.
Joe Biden considera, por isso, que para já não há motivo para impor mais medidas e apresenta três argumentos: “Em primeiro: nós tivemos largos números de Monkeypox no passado; em segundo: temos vacinas para tratar a doença e em terceiro: para já não há nada que nos indique que seja preciso criar novas medidas para conter o que se está a passar”.
Apesar de o número de casos estar a aumentar, entende que “não chega ao nível de preocupação que existiu com a Covid-19”, defendendo que a “vacina funciona” e que “as pessoas devem tomar cuidados”.
Na sexta-feira, a Organização Mundial da Saúde dava conta de cerca de 80 casos confirmados de infeção pelo vírus Monkeypox em 12 países, afirmando que estes surtos são atípicos porque estão a ocorrer em países não endémicos.
Em comunicado, a OMS revelou estar a trabalhar com os parceiros para entender melhor a extensão e a causa dos surtos de varíola dos macacos - uma doença que foi detetada nos últimos dez dias e que a organização prevê que continue a aumentar.
O foco e rota de contágio ainda não foram estabelecidos.
"A situação está a evoluir de tal forma que a OMS acredita que haverá mais casos de varíola a serem identificados à medida que a vigilância for estendida em países que não são endémicos", refere a nota epidemiológica da organização.
As informações atuais indicam que quem tem maior risco de contágio são aqueles que têm contacto físico próximo com alguém que está infetado e apresenta sintomas.
Portugal contabiliza 23 casos de infeção pelo vírus Monkeypox, segundo a Direção-Geral da Saúde, que aguarda resultados relativamente a outras amostras.Explicador
A Renascença falou com o presidente da Sociedade P(...)
O presidente norte-americano está de visita ao Japão onde afirmou ser necessário impor sanções duradouras à Rússia, para desincentivar a China a invadir o território de Taiwan.
“Ele [Putin] tem de pagar e a Rússia tem de pagar a longo prazo pelo que fez em termos de sanções que são impostas e eu digo isto não só por causa da Ucrânia. Há uma proporção de forças entre Rússia e Ucrânia - e China e Taiwan”, diz Biden.
“Se as sanções não forem duradouras e sustentadas, que sinal estamos a dar à China em relação ao preço de conquistar Taiwan através da força?”, questiona.
Biden esteve reunido em Tóquio com o primeiro-ministro do Japão.