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Guerra na Ucrânia

Presidente da Bielorrússia pede a Guterres que impeça uma guerra mundial

23 mai, 2022 - 16:13 • Lusa

Alexander Lukashenko garante que o seu país (principal aliado de Moscovo) não é um agressor e defende que “é do interesse de todos não permitir que o conflito assuma um caráter prolongado”.

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O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, enviou uma carta ao secretário-geral da ONU, António Guterres, na qual apela à união da comunidade internacional para evitar que o conflito na Ucrânia conduza a uma nova guerra mundial.

"A Bielorrússia exorta os países do mundo a unirem-se para evitar que o conflito regional na Europa se transforme numa guerra mundial em larga escala", escreveu Lukashenko na missiva, citada nesta segunda-feira pela agência de notícias estatal Belta.

O Presidente bielorrusso afirmou que o seu país, atualmente o principal aliado de Moscovo, não é um agressor, como tentam apresentá-lo no Ocidente, não trai ninguém e sempre se manifestou "a favor do reforço da segurança regional e global".

Na carta, o líder bielorrusso insistiu ainda que "é do interesse de todos não permitir que o conflito [na Ucrânia] assuma um caráter prolongado" com consequências desastrosas para o desenvolvimento sustentável.

Isso, segundo defendeu Lukashenko, será possível com "acordos legais concretos" abordando as preocupações de segurança das partes em conflito "e de outras partes interessadas, incluindo grandes e pequenos intervenientes" na arena global.

A Ucrânia, que partilha fronteira com a Bielorrússia, acusa Minsk de ceder o seu território para permitir a intervenção militar russa em solo ucraniano, iniciada em 24 de fevereiro.

Comentários
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  • Cidadao
    23 mai, 2022 Lisboa 17:01
    A marioneta de Moscovo - claro que sob ordens de Putin, que ele sozinho não tinha "caco" para isto - está a tentar fazer coro com as declarações infelizes de Macron e Scholtz, que como não querendo a coisa, lá foram insinuando que "em prol da Paz imediata, a Ucrânia devia resignar-se a perder território" para a Rússia. Deixem-me perguntar, se fosse com eles. quais os territórios franceses e alemães que iam ceder ao Putin, para acabar com a guerra - pelo menos no imediato, que mais tarde se o deixassem, o Putin viria buscar "o resto". Parecem aquele antigo PM de Inglaterra, dos anos 30, Neville Chamberlain, que para "apaziguar" Hitler, ofereceu vastos territórios africanos à Alemanha. E que territórios eram esses? Angola e Moçambique, pois então. Nem uma polegada do Império Britânico. Ofereceu o que na altura, era dos outros. Macron e Scholtz alinham pelo mesmo diapasão, 80 anos depois. Não lhes toca na pele, os outros que se tramem.
  • Cidadao
    23 mai, 2022 Lisboa 15:38
    O que este fantoche de Moscovo quer dizer, é: "convençam a Ucrânia a aceitar perder o Donbass, a Crimeia, toda a orla marítima, e a contentar-se em ser um país sem saídas para o mar, e com economia controlada pela Rússia, enfim, uma Ucrânia fofinha" . a guerra está a prolongar-se e apesar de algumas vitórias, as marcas na economia russa já não podem ser ignoradas, a Ucrânia está cada dia a receber mais armas ofensivas e em termos de moral, os Ucranianos não dão mostras de ceder, ao contrário dos russos que se não fossem as represálias sobre as famílias, rendiam-se maciçamente ao exército ucraniano. Não é de admirar que a Rússia empregue os amigalhaços para tentarem falar da "paz que convém a Moscovo".

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