26 mai, 2022 - 12:01 • Olímpia Mairos com agências
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Serão já oito mil os prisioneiros de guerra ucranianos detidos nas Repúblicas Populares de Lugansk e Donetsk.
A informação foi avançada esta quinta-feira pelo representante da república separatista de Lugansk, alertando que todos os dias há novas centenas de prisioneiros detidos.
“Há muitos prisioneiros. Claro que há mais no território da República Popular de Donetsk, mas também temos bastantes, e agora o número total está algures na região dos 8.000”, disse Miroshnik, citado pela agência de notícias TASS.
“Há muitos prisioneiros”, assinalou o representante da autoproclamada República Popular de Lugansk Miroshnik, adiantando que “estão a ser acrescentadas centenas todos os dias”.
Já o líder separatista da autoproclamada República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, pediu esta quinta-feira para que seja acelerada a ofensiva russa na região do Donbass, no leste da Ucrânia.
De acordo com a Reuters, que cita a agências de notícias russa RIA Novosti, Denis Pushilin, acusa a Ucrânia de estar a atacar as reservas de água, defendendo, por isso, ser necessário acelerar a operação, de modo a ter tempo de manobra para ir restabelecendo as reservas.
Na última atualização sobre as ações militares na Ucrânia, o Ministério da Defesa russa, diz que “mísseis de alta precisão atingiram 48 áreas de concentração de equipamento militar e pessoal das forças ucranianas e dois depósitos de munições em Donetsk”.
Segundo Moscovo, foi também destruído um centro de informação eletrónica perto de Dneprovskoe, na região de Nikolaev, “incluindo 11 militares da unidade de combate” e um “sistema de lançamento de mísseis antiaéreos na zona de Donetsk e um radar ucraniano em Kharkov”.
A informação avançada pelo ministério não foi verificada de forma independente.