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Corpo de João Rendeiro repatriado quinta-feira para Lisboa

01 jun, 2022 - 12:30 • Lusa

Processo de trasladação do ex-banqueiro, que foi encontrado morto na prisão de Westville em Durban, deverá custar cerca de 3.000 euros ao Estado português.

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O corpo do antigo presidente do BPP João Rendeiro vai ser repatriado esta quinta-feira para Lisboa num voo da companhia aérea angolana TAAG, disse à Lusa esta quarta-feira fonte próxima ao processo.

A embaixada de Portugal na África do Sul contratou os serviços de uma empresa funerária anglo sul-africana de Joanesburgo para enviar o corpo do ex-banqueiro para Portugal. O voo fará uma escala técnica na capital angolana, adiantou.

De acordo com a mesma fonte, o processo de trasladação do ex-banqueiro, que foi encontrado morto, no dia 12 de maio, na prisão de Westville em Durban, a mais de 500 quilómetros de Joanesburgo, deverá custar cerca de 3.000 euros ao Estado português.

A polícia sul-africana (SAPS) recolheu "todas as provas que necessitava" para a investigação em curso às causas da morte do ex-banqueiro, tendo a entrega do corpo sido permitida para o seu repatriamento após a autópsia, salientou.

A empresa funerária sul-africana que enviará o corpo para Portugal assiste as representações diplomáticas acreditadas no país no repatriamento internacional de restos mortais para países da Europa, Reino Unido, Rússia e Ucrânia, entre outros, sublinhou.

A retirada do corpo da morgue estatal sul-africana em Pinetown, subúrbios de Durban, onde permaneceu mais de duas semanas, ocorreu na tarde de sexta-feira e a transferência para Joanesburgo decorreu no dia seguinte, conduzida pelas autoridades portuguesas na África do Sul.

João Rendeiro, de 69 anos, foi encontrado morto no dia 12 de maio e deveria ser presente em tribunal na manhã seguinte, segundo uma nota do Departamento de Serviços Penitenciários da África do Sul.

O antigo presidente do BPP estava detido na África do Sul desde 11 de dezembro de 2021 a aguardar extradição, após três meses de fuga à justiça portuguesa para não cumprir pena em Portugal.

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