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EUA vão enviar para a Ucrânia sistemas mais avançados de mísseis

01 jun, 2022 - 04:49 • Marisa Gonçalves com Agências

Num artigo de opinião publicado no jornal “The New York Times”, Joe Biden diz que não pretende uma guerra entre a NATO e a Rússia, “desde que os Estados Unidos ou aliados não sejam atacados".

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O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, afirma querer agir rapidamente para enviar à Ucrânia uma quantidade significativa de material militar para que o país possa colocar-se numa posição mais fortalecida à mesa das negociações.

A ideia vem expressa num artigo de opinião assinado por Joe Biden e publicado na página da internet do jornal “The New York Times”.

“Foi por isso que decidi que forneceremos aos ucranianos sistemas de mísseis e munições mais avançados que permitirão atacar com maior precisão os principais alvos no campo de batalha, na Ucrânia", afirma, especificando tratar-se de mísseis antitanque Javelin, produzidos em território norte-americano, ainda mísseis anti-aéreos Stinger, artilharia pesada, radares, veículos aéreos não tripulados, helicópteros Mi-17 e munições, entre outro tipo de equipamento, para além do envio de mais dinheiro, em assistência financeira.

Já citado pelas agências internacionais, um alto funcionário da Casa Branca revela que nesta quarta-feira, os EUA anunciam a entrega de um 11º pacote de ajuda militar à Ucrânia, incluindo sistemas Himar (High Mobility Artillery Rocket System), que permitem o lançamento de rockets a partir de blindados mais leves.

O mesmo responsável esclarece que os sistemas de mísseis vão servir para repelir os avanços das tropas russas, referindo que não serão usados contra o território da Rússia.

De recordar que aos jornalistas, Joe Biden já tinha dito que não iria enviar material militar à Ucrânia capaz de atingir território russo.

EUA rejeitam intervir desde que não sejam atacados

No mesmo artigo de opinião, publicado pelo jornal “The New York Times”, o Presidente norte-americano sublinha que os Estados Unidos não procuram uma guerra a Rússia e não irão intervir diretamente no conflito, a menos que as forças da NATO fiquem sob ataque.

“Não procuramos uma guerra entre a NATO e a Rússia. (…) Enquanto os EUA ou os nossos aliados não forem atacados, não estaremos diretamente envolvidos neste conflito, seja enviando tropas americanas para lutar na Ucrânia, ou atacando as forças russas”, ao meso tempo que sublinha a necessidae de reforçar o flanco leste da NATO.

Joe Biden também enfatiza que o objetivo dos Estados Unidos é “ver uma Ucrânia democrática, independente, soberana e próspera com os meios para dissuadir e defender-se contra novas agressões."

O Presidente norte-americano assegura que não tem intenção de encorajar ou permitir “que a Ucrânia ataque para além das suas fronteiras” e adianta que estão em preparação novas sanções contra a Rússia.

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  • Cidadao
    01 jun, 2022 Lisboa 17:48
    Só não sei é porque deram tantas explicações à Rússia, depois de enviarem algum (pouco) armamento que nem é o armamento de longo alcance que os Ucranianos pediram. A Rússia como sempre a ameaçar e a falar em "confronto" - nem com a Ucrânia podem e querem um confronto com os EUA e a NATO ? - e em gasolina para a fogueira - mas quem acendeu o "fogo"? Não foram os Russos com a invasão? - e os states acharam que deviam "justificar-se", em vez de lhes mostrar o dedo do meio, depois de lhes recordar que na guerra do Vietname a então URSS, forneceu quantidades gigantescas de material de guerra ao Vietname, para usar contra as tropas dos EUA. E estes, não falaram num "ataque nuclear" nem em atacar a URSS ... Cá pelo Ocidente, continua-se a mostrar demasiada reverência com os russos.
  • Cidadao
    01 jun, 2022 Lisboa 13:16
    Ao que parece, os "Ivans" não estão nada contentes com o fornecimento de material moderno, incluindo lançadores múltiplos de misseis de médio alcance, dos EUA à Ucrânia. Falam em risco "acrescido" de confronto militar entre os EUA e a russia e que Biden está a atirar "gasolina para o fogo" com o continuado fornecimento de material militar à Ucrânia. Será que ainda não perceberam que nem o Ocidente, nem muito menos os EUA, que os trituravam em termos convencionais - que é o que importa, pois em termos nucleares perdíamos todos - depois de verem como eles estão à rasca para vencer a Ucrânia, para aí 10 vezes menos poderosa que eles, nenhum tem medo das ameaças deles? Falaram tanta vez no nuclear que a ameaça deixou de surtir efeito pois já se viu que não tencionam usar. Em termos convencionais, é o triste espetáculo de ineficiência em que parece até que os oficiais andam a desviar material e a vendê-lo a quem lhes der mais... A Rússia já assusta pouco, e quando a Europa estiver rearmada e a dispensar as importações energéticas da Rússia, aí é que não assusta ninguém mesmo.
  • digo eu
    01 jun, 2022 Ca 07:22
    Não há problema em os misseis da Russia destruírem a Ucrânia, mas já há se algum missil Ucraniano cair na Rússia. Nesse pacote, onde estão os MLRS prometidos? E os misseis anti-navio?

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