02 jun, 2022 - 22:45 • Lusa
O chanceler alemão, Olaf Scholz, reiterou esta quinta-feira que o "desafio" de obter a independência da energia russa, em resultado da invasão da Ucrânia decidida pelo Kremlin, e dos combustíveis fósseis em geral não apanhou a Alemanha "desprevenida".
Depôs de uma reunião com os chefes de governo estaduais, o chanceler realçou que todos concordaram em reforçar a infraestrutura de abastecimento e impulsionar as energias renováveis.
Na reunião foi também vista a subida dos preços da energia e o impacto na população.
Scholz recordou que o seu governo tinha aprovado dois pacotes de ajudas fiscais, no montante de 30 mil milhões de euros, que, nas suas estimativas, aproveitam a 90% dos cidadãos, mas admitiu que posam ser insuficientes no futuro.
Por outro lado, durante a reunião foi constatada a necessidade de uma estratégia conjunta para uma eventual vaga de infeções com o novo coronavírus no outono.
Decidiram esperar pelos relatórios dos peritos que assessoram o Executivo e do Estado-maior de emergências, criado devido à pandemia, antes de tomarem "decisões apressadas".
Em todo o caso, foi estabelecida a necessidade de promover uma campanha de vacinação considerando o inverno e criar um quadro legal que permita impor restrições, se bem que Scholz tenha excluído, desde já, o encerramento de escolas e creches.