10 jun, 2022 - 18:04 • Lusa
A taxa de inflação nos Estados Unidos da América subiu, em maio, para os 8,6%, superando em três décimas o valor registado em abril. É o valor mais elevado dos últimos 40 anos, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Departamento do Trabalho.
Esta subida da inflação em maio foi essencialmente impulsionada pelos preços dos produtos energéticos. Também contou, ainda que em menor escala, a subida dos preços da habitação e dos bens alimentares.
Os preços da energia (crude, gasolina, eletricidade e gás) aumentaram 34,6% nos últimos 12 meses, impulsionados pelo preço do petróleo que 106,7%, o maior aumento desde que há registo de dados.
Na comparação com abril, os preços da energia aumentaram 3,9%, contrastando com a queda de 2,7% então registada face ao mês anterior.
Os preços dos alimentos registaram uma subida de 10,1% em um ano, com os produtos relacionados com as compras em supermercado a avançarem 11,9% e os alimentos em restaurantes a subirem 7,4%.
Na evolução mensal, ambos os preços subiram mais em maio do que tinham subido em abril por comparação com março.
Excluindo os preços dos alimentos e da energia, a inflação aumentou em maio 6% em termos homólogos.
O aumento dos preços em maio contrasta com o ligeiro abrandamento observado em abril, em que se registou a primeira queda em sete meses. O indicador atinge a sua taxa mais elevada desde 1981.