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Kiev recebeu "cerca de 10% das armas" pedidas a países ocidentais

14 jun, 2022 - 21:02 • Lusa

A vice-ministra da Defesa ucraniana defendeu que "devem ser definidos prazos claros de entrega", porque "cada dia de atraso é mais um dia contra a vida dos soldados ucranianos e do povo".

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O Ministério da Defesa da Ucrânia referiu esta terça-feira que Kiev recebeu "cerca de 10% das armas" pedidas aos países ocidentais para combater as forças russas no terreno, em especial na região do Donbass, no leste.

"Das armas que precisamos, recebemos cerca de 10%", realçou a vice-ministra da Defesa, Anna Maliar, em declarações à televisão ucraniana.

"Não importa os esforços feitos pela Ucrânia, não importa o quão profissional é o nosso Exército. Sem a ajuda dos parceiros ocidentais, não seremos capazes de vencer esta guerra", acrescentou.

A governante defendeu ainda que "devem ser definidos prazos claros de entrega", porque "cada dia de atraso é mais um dia contra a vida dos soldados ucranianos e do povo".

"Não podemos esperar muito, porque a situação é muito difícil", sublinhou Anna Maliar, referindo em particular o Donbass, no leste da Ucrânia, onde Moscovo está a progredir pouco a pouco ao longo das últimas semana, estando agora praticamente no controlo da região de Lugansk.

Também esta terça-feira o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tinha novamente instado o Ocidente a enviar "mais rápido mais armas e equipamentos militares", apontando que "os russos têm dez a cem vezes mais equipamento".

Durante uma videoconferência com jornalistas dinamarqueses, Zelensky precisou que o Exército ucraniano "não tem armas de longo alcance" e "veículos blindados" em número suficiente.

"A velocidade para reconquistar os territórios ocupados depende na verdade da ajuda e das armas" enviadas pelo Ocidente, insistiu o chefe de Estado da Ucrânia, assegurando que com mais armas as forças ucranianas "podem avançar".

Comentários
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  • Cidadao
    14 jun, 2022 Lisboa 20:33
    A mim parece-me é que o Ocidente, dá-se por satisfeito de manter a russia a sangrar - enquanto sangra, não ataca mais ninguém - e não quer saber da Ucrânia. Estou enganado?

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