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​Empresa portuguesa volta a laborar na Ucrânia em tempo de guerra

21 jun, 2022 - 11:00 • Redação

Logoplaste voltou a funcionar na semana passada, em Kiev. A guerra ainda não acabou e, por isso, a prioridade “continua a ser o bem-estar” dos trabalhadores e das suas famílias, afirma o empresário Filipe de Botton.

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Depois de quase quatro meses de guerra e de ter sido forçada a suspender a produção, a fábrica da empresa portuguesa Logoplaste em Kiev, na Ucrânia, voltou a laborar.

A informação foi avançada à Renascença pelo empresário Filipe de Botton, um dos proprietários da Logoplaste.

"Nós temos uma fábrica que produz para um cliente de uma empresa multinacional, portanto, a nossa fábrica já reiniciou a produção de embalagens há sete dias", revela Filipe de Botton.

Foram vários os funcionários ucranianos da Logoplaste recrutados para as fileiras das forças armadas para defender a Ucrânia da invasão russa, iniciada a 24 de fevereiro.

"Tiveram de pegar em armas", conta o proprietário da empresa.

Filipe de Botton recorda que a situação de guerra ainda não acabou e, por isso, a prioridade “continua a ser o bem-estar” dos trabalhadores e das suas famílias.

"A prioridade continua a ser o bem-estar deles, garantirmos a eles e às famílias deles apoio neste cenário que ainda é de guerra. Nós continuamos com pessoas e a apoiar parte das famílias que estão, por exemplo, cá em Portugal e que estão na Polónia, onde também temos fábricas e onde estamos a dar apoio", sublinha.

A Logoplaste é uma empresa que se dedica à produção de embalagens. Tem cerca de 2.600 funcionários, 95% dos quais trabalham fora de Portugal. Quando a guerra começou, a fábrica da localizada no centro de Kiev dava emprego a 30 pessoas.

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