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Guerra na Ucrânia

Lukashenko acusa Kiev de disparar mísseis contra a Bielorrússia

02 jul, 2022 - 19:51 • Lusa

Desde a ofensiva militar lançada por Moscovo contra a Ucrânia, no final de fevereiro, a Bielorrússia, um aliado do Kremlin, tem servido de base de retaguarda para as forças russas.

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O Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, afirma que o seu exército intercetou mísseis disparados da Ucrânia que se dirigiam contra a Bielorrússia.

"Nós estamos a ser provocados. Eu tenho de vos dizer que há três dias, talvez mais, a Ucrânia tentou atingir alvos militares na Bielorrússia. Graças a Deus, os nossos sistemas anti-aéreos Pantsir intercetaram todos os mísseis disparados pelas forças ucranianas", afirmou o governante, citado pela agência estatal Belta.

Na declaração, o Presidente bielorrusso garantiu que o seu país não tem "qualquer intenção de combater na Ucrânia".

Desde a ofensiva militar lançada por Moscovo contra a Ucrânia, no final de fevereiro, a Bielorrússia, um aliado do Kremlin, tem servido de base de retaguarda para as forças russas.

As tropas russas avançaram da Bielorrússia para a Ucrânia com a intenção de tomar a capital ucraniana, Kiev, antes de desistirem dessa intenção, no final de março, face à resistência ucraniana.

O regime liderado por Alexander Lukashenko é muito dependente quer do ponto de vista económico quer militar da Rússia.

Na última semana, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin anunciou que Moscovo iria entregar nos "próximos meses" à Bielorrússia mísseis Iskander-M, capazes de carregar ogivas nucleares.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro e a ofensiva militar já matou mais de quatro mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

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  • Digo
    05 jul, 2022 Eu 21:09
    O capacho russo a tentar justificar uma possível entrada na guerra por parte da Bielorrússia.

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