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Guerra na Ucrânia

Rússia ataca Mykolaiv com misseis

02 jul, 2022 - 18:31 • Lusa

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro e a ofensiva militar já matou mais de quatro mil civis, segundo a ONU.

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As forças russas dispararam dez mísseis de alta precisão contra instalações portuárias e outras infraestruturas industriais de Mykolaiv, com os ataques a terem origem na região ocupada de Kherson, afirmou o Comando Sul das tropas ucranianas.

"Ao amanhecer, o inimigo dirigiu contra Mykolaiv dez mísseis do tipo Onix [um dos mais modernos projéteis de alta precisão das forças russas], disparados a partir do complexo de mísseis na região ocupada de Kherson", referiu a mesma fonte.

Segundo o Comando Sul, Moscovo atacou "instalações portuárias e outras infraestruturas industriais da cidade e registaram-se impactos em terrenos agrícolas nas redondezas".

No terreno, ainda se procura saber o impacto dos danos provocados pelos mísseis e a existência de vítimas, disse Vladislav Nazarov, do Comando Sul, numa comunicação sobre a situação operacional naquela região da Ucrânia, publicada na rede social Facebook, à qual tiveram acesso as agências Ukrinform e Unian.

O exército russo "não está ativo, mas continuam os ataques com mísseis e bombardeamentos com artilharia e morteiros em núcleos populacionais ao longo da linha de contacto e na nossa retaguarda", acrescentou.

De acordo com Vladislav Nazarov, as tropas russas atacaram durante a noite as redondezas de Velyka Kostromka, na região de Dnipropetrovsk, mas não se registaram vítimas.

Ao mesmo tempo, a aviação ucraniana atacou um bastião russo junto a Blahodatne, na região de Mykolaiv, e destruiu um sistema de mísseis terra-ar e dois veículos de combate de infantaria, informou.

O membro do Comando Sul afirmou ainda que as forças de defesa ucranianas continuam em combate para expulsar do território o exército russo, enquanto este desenha as suas linhas defensivas e se retira de algumas posições.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro e a ofensiva militar já matou mais de quatro mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

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