05 jul, 2022 - 03:18 • Redação com Agências
As autoridades de Chicago anunciaram a detenção de um jovem com ligação ao tiroteio num desfile do Dia da Independência dos Estados Unidos, nos subúrbios daquela cidade, que matou seis pessoas e feriu outras 30.
As forças de segurança de Highland Park disseram que Robert E. Crimo III, de 22 anos, foi colocado sob custódia na segunda-feira à noite, depois de uma operação de busca que durou várias horas.
O chefe de polícia de Highland Park, Lou Jogmen, disse que um agente perseguiu Crimo enquanto este conduzia uma viatura, cerca de oito quilómetros a norte de onde o tiroteio ocorreu, antes de o homem parar e ser detido “sem incidentes”.
A polícia recusou-se a identificar Crimo como um suspeito, referindo-se ao jovem como “uma pessoa de interesse” neste caso. As autoridades não adiantaram informações sobre o possível motivo do tiroteio.
Um porta-voz da polícia do condado de Lake, Christopher Covelli, disse numa conferência de imprensa que “várias das vítimas mortais” morreram no local, enquanto uma faleceu já no hospital.
Brigham Temple, diretor dos serviços de emergência do hospital NorthShore University Health Centre, que recebeu 26 feridos do tiroteio, disse que, pelo menos, quatro eram crianças a partir dos oito anos.
Em conferência de imprensa, o Governador do estado de Illinois afirmou-se revoltado com a crescente onda de ataques armados. “É devastador que uma celebração da América tenha sido destruída pela nossa excecional praga norte-americana”, disse Jay Robert Pritzker.
“Eu estou furioso por termos perdido mais vidas inocentes devido à violência com armas. Estou furioso por os entes queridos dessas pessoas ficarem para sempre afetados com o que aconteceu. Estou furioso por isto acontecer nas comunidades em todo o Illinois e em todo o país. Estou furioso porque não tem de ser assim. No entanto, enquanto nação, continuamos a permitir que isto aconteça”, declarou na mesma conferência de imprensa.
O Presidente dos Estados Unidos mostrou-se “chocado” com o tiroteio, reiterando que não “vai desistir de lutar contra a epidemia da violência armada”.
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