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Brasil

Bolsonaro tem acordo quase fechado para comprar petróleo mais barato à Rússia

11 jul, 2022 - 19:16 • Lusa

Desde o início da guerra na Ucrânia, o líder brasileiro mantém uma posição que classificou como de "equilíbrio" em relação à invasão militar e tem criticado o cerco de sanções económicas impostas pelo Ocidente a Moscovo.

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O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, afirmou esta segunda-feira que tem quase fechado um acordo para comprar gasóleo mais barato da Rússia, combustível alvo de sanções do Ocidente pela invasão russa da Ucrânia, às quais o país sul-americano não aderiu.

"Quando fui à Rússia [em fevereiro passado] consegui fertilizantes para o agronegócio e agora está quase fechado um acordo para comprarmos 'diesel' muito mais barato da Rússia", disse o Presidente a um grupo de apoiantes à porta da sua residência oficial, em Brasília.

Desde o início da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro, o líder brasileiro mantém uma posição que classificou como de "equilíbrio" em relação à invasão militar russa e tem criticado o cerco de sanções económicas impostas pelo Ocidente ao Governo de Vladimir Putin.

Bolsonaro também agradeceu em várias ocasiões ao Presidente russo, com quem estreitou laços nos últimos meses, por defender a soberania brasileira sobre a Amazónia.

O chefe de Estado brasileiro não deu detalhes sobre o acordo com a Rússia sobre o gasóleo, que acredita servir para reduzir o preço do combustível no país, que disparou em linha com a valorização do petróleo no mercado internacional.

O alto preço da gasolina e do gasóleo elevou a inflação para perto de 12% ao ano, o que afetou consideravelmente o poder de compra dos brasileiros.

"Estamos resolvendo o problema. Reduzimos os impostos federais e agora os governadores também estão fazendo isso por força de lei", disse Bolsonaro, que em outubro pretende renovar seu mandato por mais quatro anos.

No entanto, o principal favorito para as eleições presidenciais é seu maior adversário político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem uma vantagem de 15 a 20 pontos sobre o atual Presidente, segundo as mais recentes sondagens de intenção de voto.

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