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Espanha rejeita proposta de redução de 15% no consumo do gás na UE

21 jul, 2022 - 00:06 • Lusa

“Aconteça o que acontecer, as famílias espanholas não vão sofrer cortes de gás ou eletricidade nas suas casas”, disse a terceira vice-presidente e ministra para a Transição Ecológica de Espanha

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O Governo espanhol rejeitou esta quarta-feira a proposta da Comissão Europeia de uma redução de 15% no consumo de gás na União Europeia (UE) até à primavera, numa altura em que se prepara para um possível corte de fornecimento russo.

“Defendemos os valores europeus, mas não podemos assumir um sacrifício sobre o qual nem sequer nos pediram parecer prévio”, disse a terceira vice-presidente e ministra para a Transição Ecológica de Espanha, Teresa Ribera, em conferência de imprensa.

Teresa Ribera considerou que a ideia “não é necessariamente a mais eficaz, nem a mais eficiente, nem a mais justa”.

“Aconteça o que acontecer, as famílias espanholas não vão sofrer cortes de gás ou eletricidade nas suas casas”, acrescentou, insistindo que Espanha também “vai defender a posição” da sua indústria.

A Comissão Europeia propôs uma meta para redução do consumo de gás na União Europeia (UE) de 15% até à primavera, quando se teme corte no fornecimento russo, admitindo avançar com redução obrigatória da procura perante alerta.

Num pacote publicado sobre “poupar gás para um inverno seguro”, o executivo comunitário aponta que “a UE enfrenta o risco de novos cortes no fornecimento de gás da Rússia, devido ao armamento das exportações de gás do Kremlin, com quase metade dos Estados-membros já afetados por entregas reduzidas”.

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  • Cidadao
    21 jul, 2022 Lisboa 09:43
    Mais vale "obrigar" a França a deixar concluir os gasodutos que permitam o gás vindo da Península Ibérica chegar ao Centro da Europa, que esta fantochada de "poupar 15%" . Se querem "solidariedade" Europeia, a França que abdique de uma posição favorável em prol dessa tal "Solidariedade" - que diga-se de passagem, não se viu nos tempos da Merkel e do "rodinhas" das Finanças o tal Schauble, quando impuseram uma austeridade furiosa que mais que resolver, destruiu várias Economias vulneráveis. Aí a "Solidariedade" foi pouca ou nenhuma.

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