Rússia ameaça fazer colapsar acordo para exportar cereais da Ucrânia

27 jul, 2022 - 10:38 • Reuters

Vice-ministro dos Negócios Estrangeiros diz que obstáculos às exportações agrícolas russas devem ser imediatamente removidos.

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O vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Andrei Rudenko, disse esta quarta-feira que o recém-alcançado acordo com a Ucrânia para desbloquear as exportações de cereais do país pode colapsar se as exigências de Moscovo não forem acauteladas.

Citado pela agência Interfax, Rudenko explicou que o acordo para retomar as exportações a partir dos portos do Mar Negro pode não avançar se os obstáculos às exportações agrícolas russas não forem imediatamente removidos.

Ainda segundo a mesma agência, o governante disse ter esperanças de que o acordo mediado pela Turquia e pela ONU se mantenha em vigor e que as exportações possam começar em breve.

Esta quarta-feira, adianta a agência Reuters, deverá ser inaugurado em Istambul o centro a partir do qual será feita a supervisão das exportações de cereais, como definido no acordo fechado na semana passada.

Kiev disse no início da semana que tem a expectativa de retomar as exportações em breve. Fonte oficial da Turquia citada pela Reuters disse esta manhã que as primeiras exportações poderão partir do Mar Negro "nos próximos dias".

Na segunda-feira, a administradora da agência internacional dos EUA para o Desenvolvimento, Samantha Power, anunciou um "plano B" para desbloquear os cereais ucranianos caso o acordo com a Rússia caia por terra.

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Cidadao
27 jul, 2022 Lisboa 10:35
O Ocidente perde tempo em "negociações" com a Rússia. É obvio que "eles" não tencionam honrar qualquer acordo e a palavra dada, nada significa. Se os EUA e a NATO não querem enviar a tal esquadra, que quebre o bloqueio russo, se necessário, a tiro, então passem ao tal plano B que dizem ter preparado, e reforcem o envio de armamentos, não só para deter o exército Russo invasor, mas para permitir o contra-ataque que a Ucrânia está a preparar, pois pelos vistos, os Russos só entendem uma linguagem: a GUERRA.