Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

China pede respeito pela soberania nacional no caso Taiwan

30 jul, 2022 - 05:16 • Marisa Gonçalves com Agências

O vice-embaixador chinês na ONU afirmou que “ninguém deve subestimar a determinação e capacidade de mais de 1,4 mil milhões de chineses de defender a sua soberania nacional”.

A+ / A-

A China volta a fazer alertas para que não seja desafiada a soberania de Pequim sobre Taiwan.

Esta sexta-feira, durante uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, onde o tema principal era a guerra na Ucrânia, o vice-embaixador da China na ONU, Geng Shuang, disse que “enquanto alguns países realçaram repetidamente o princípio de soberania sobre a questão da Ucrânia, desafiaram incessantemente a soberania da China sobre Taiwan e até criaram, deliberadamente, tensão no Estreito de Taiwan. Isto é menosprezar o país e uma transgressão dos princípios e objetivos da Carta das Nações Unidas”, alegou numa alusão aos Estados Unidos.

De seguida, o vice-embaixador da China na ONU afirmou o seu país sempre respeitou a soberania de outros países e disse esperar que a própria soberania da China seja respeitada pelos outros países.

“A China está determinada e inabalável no que diz respeito à salvaguarda da soberania nacional. Ninguém deve subestimar a determinação e capacidade de mais de 1,4 mil milhões de chineses de defender a sua soberania nacional e integridade territorial. Espero que o país envolvido tenha a noção disso e que não brinque com o fogo”, acrescentou, numa clara referência aos Estados Unidos.

Estas declarações surgem um dia depois de o Presidente norte-americano, Joe Biden, ter dito ao seu homólogo chinês, Xi Jinping, que a posição de Washington sobre Taiwan "não mudou" e que continua a opor-se firmemente" a qualquer esforço unilateral para alterar o estatuto daquele território.

A informação foi transmitida pela Casa Branca após uma conversa telefónica entre os líderes dos dois países.

"Os Estados Unidos opõem-se firmemente aos esforços unilaterais para alterar o estatuto ou ameaçar a paz e estabilidade no estreito de Taiwan", que separa a China da ilha, referiu a administração norte-americana.

O clima de tensão entre EUA e China subiu de tom desde que foi conhecida a intenção da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, de visitar a ilha de Taiwan, um território que Pequim reivindica como uma província separatista a ser reunificada pela força, caso seja necessário.

Já numa conferência de imprensa, esta sexta-feira, o secretário de Estado norte-americano deixou a mensagem de que os Estados Unidos e as China devem tentar impedir que as suas divergências sobre Taiwan levem a um conflito.

Na mesma ocasião, Antony Blinken recusou comentar as notícias que apontam para uma possível visita a Taiwan da líder do congresso dos EUA, uma das mais altas figuras do Estado norte-americano.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Desabafo Assim
    30 jul, 2022 Porto 10:29
    Sacrifício, não peço sacrifício, logo não exijo sacrifício, nada de sacrifício existe a quem gasta tanto tempo com o outro como gasta consigo. Todo o sacrifício que é pedido é introduzir a palavra chave antes do supostamente iniciar, aberto e disponível para tudo o que lhe surja pela frente com um sorriso. Fácil, resta a palavra chave, sem espaços, sem asteriscos... Afasta-te de mim que sou pecador nato...Eu sei isso... não temas...
  • Desabafo Assim
    30 jul, 2022 Porto 10:08
    Como te chamas? Legião! Pois assim vive a Grande América, fazendo o bem e o mal, o bem pela frente e o mal, na sordina, na má semente, o mal. Mas então castigar ou acarinhar? Acarinhar claro, o mal que praticam não é deles. Enquanto a insignificância do mal que se pratica não for denunciado na criação do mal que domina nada há a fazer que não seja esperar.
  • Desabafo Assim
    30 jul, 2022 Porto 09:55
    Deveria ser a ONU a repreender os aventureiros, que andam aqui a fazer? Que querem? Quais os vossos interesses? Caso está o povo a passar mal, não são tratados e acarinhados da mesma forma que o chinês comum? Estão apaixonados pelo fidalgo que a governa? O povo sempre será subjugado pelas classes dominantes, essa liberdade que apregoam não vai fazer com que o povo viva melhor, querem conflito usando essa suposta liberdade, liberdade é poder viver sem opressão, criar os filhos, ser tratado com dignidade e justiça. Querem mudanças mas nunca podem ser para melhor dessa população, como poderia ser? Têm sempre que estar ativos, mas que infortúnio.

Destaques V+