03 ago, 2022 - 00:23 • Redação
A Rússia considera que a China tem o direito de tomar as "medidas necessárias para proteger a sua soberania".
É a posição manifestada por Moscovo na sequência da visita de Nancy Pelosi, a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos a Taiwan.
Em comunicado, o ministério russo dos Negócios Estrangeiros fala de uma “evidente provocação” e lembra que “as relações entre as partes no estreito de Taiwan são um assunto exclusivamente interno da China", acrescentando que “existe só uma China e o Governo chinês é o único Governo legítimo que representa toda a China”.
"Exortamos Washington a abster-se de ações que minam a estabilidade regional e a segurança internacional e a reconhecer a nova realidade geopolítica, na qual já não há lugar para a hegemonia norte-americana", declarou a diplomacia russa.
Antes, ainda, dessa posição, já o porta-voz do Kremlin tinha avisado que a ida de Pelosi a Taiwan significava um "aumento da tensão" e uma escolha pelo confronto.
"Queremos sublinhar mais uma vez que estamos absolutamente solidários com a China, a sua atitude perante o problema é compreensível e absolutamente justificada", disse Dmitri Peskov.