09 ago, 2022 - 09:20 • Lusa
Subiu para oito o número de mortos devido às inundações causadas pelas chuvas mais fortes que atingiram Seul em 80 anos, deixando ainda seis pessoas desaparecidas, disseram esta terça-feira as autoridades locais.
Partes da capital sul-coreana, bem como da cidade portuária de Inchon e da província de Gyeonggi, registaram fortes chuvas de mais de 100 milímetros (mm) durante várias horas consecutivas nas primeiras horas da manhã de hoje, informou a agência noticiosa Yonhap.
A precipitação excedeu mesmo 140 milímetros (mm) numa hora no distrito de Dongjak de Seul, a chuva mais forte registada em 60 minutos desde 1942.
Entre as vítimas mortais estão duas mulheres e uma adolescente, todas da mesma família, que se encontravam numa cave no distrito de Gwanak de Seul.
Um funcionário público perdeu a vida ao tentar remover árvores caídas na via pública, possivelmente eletrocutado.
As inundações deixaram cinco pessoas mortas e outras quatro desaparecidas em Seul, enquanto no resto da província de Gyeonggi, três pessoas perderam a vida em deslizamentos de terra e no desabamento de uma estação de autocarro e duas outras estão desaparecidas.
As fortes chuvas provocaram inundações de casas, veículos, edifícios e estações subterrâneas, de acordo com a Yonhap.
Quase 800 edifícios em Seul e nas cidades vizinhas ficaram danificados e pelo menos 790 pessoas tiveram de ser retiradas das suas casas, revelou o Ministério do Interior e Segurança da Coreia do Sul.
As chuvas atingiram também o Norte, onde as autoridades emitiram alertas para o sul e oeste do país, avançou a televisão estatal KCTV.
O jornal oficial "Rodong Sinmun" descreveu as chuvas fortes como potencialmente "desastrosas" e apelou a medidas para proteger terras agrícolas e impedir inundações causadas pelo rio Taedong, que passa pela capital, Pyongyang.