Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Guerra na Ucrânia

Navios chineses e russos trocam petróleo ao largo da costa portuguesa

13 ago, 2022 - 18:44 • Diogo Camilo

Empresa anónima adquiriu 13 navios-tanque por 366 milhões de euros que estão a receber petróleo russo em águas internacionais, a cerca de 860 milhas náuticas da costa portuguesa.

A+ / A-

Vários navios-tanque, adquiridos por uma empresa chinesa anónima por 366 milhões de euros, estão a receber petróleo de navios russos em águas internacionais, a cerca de 860 milhas náuticas da costa portuguesa.

A informação foi revelada pelo jornal britânico Lloyd’s List, que acompanha o comércio marítimo global, e que dá conta do novo centro de transbordo de alto risco de crude russo no meio do oceano Atlântico, que contorna as sanções impostas à Rússia devido à invasão da Ucrânia.

De acordo com a publicação, os navios foram adquiridos por um investidor desconhecido e estão associados a uma morada num mesmo prédio de escritórios na cidade de Dalian, na China.

Ao todo, tratam-se de cinco navios-tanque Aframax (de dimensão média), sete grandes petroleiros e um navio Suezmax (com a dimensão máxima para passar no canal do Suez). Dos 13, dez foram comprados de maio a julho, entre Hong Kong e a China.

As trocas comerciais em mar aberto, não sendo incomuns, não deixam de ser arriscadas, aumentando o risco de derramamento. O petróleo russo foi o grande alvo do sexto pacote de sanções da União Europeia, com os 27 Estados-membros a quererem acabar com 90% das importações à Rússia até ao final do ano, com exceções para países como a Hungria.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Digo
    14 ago, 2022 Eu 12:56
    Estão fora da jurisdição Nacional e da UE. Nada a fazer a não ser monitorizar.

Destaques V+