17 ago, 2022 - 10:38 • Lusa
O ex-primeiro-ministro Marcolino Moco (MPLA) declarou esta semana o seu apoio à candidatura de Adalberto da Costa Júnior, líder da UNITA, à presidência de Angola por se tratar de “uma grande oportunidade” para criar um Estado inclusivo.
A declaração do antigo dirigente, primeiro-ministro do Governo MPLA entre 1992 e 1996, foi feita neste dia durante o tempo de antena da UNITA, em que considerou ser este “um momento para mudar de vida“.
É “uma grande oportunidade para criarmos finalmente um Estado que seja de inclusão”, salientou, afirmando que este é o projeto de Adalberto da Costa Junior e que coincide com a sua visão de um Estado inclusivo “em que as pessoas não valem pelo cartão que têm“.
“Estamos perante uma grande oportunidade, até porque Adalberto promete pôr de lado a época da caça às bruxas e reunir o país, com tudo o que tem de bom e menos bom, para começar um novo dia."
Vem daí, adianta Moco, "a minha declaração muito forte a favor do projeto de Adalberto, da UNITA, FPU [Frente Patriótica Unida], um projeto que nos vai dar oportunidade de mudar as coisas que têm andado muito mal desde 1975 por causa do caráter unilateral do funcionamento do Estado”, proclamou.
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Mas nos anos seguintes foi-se mostrando desiludido com aspetos como a violência policial, violação dos direitos humanos e as contradições no combate à corrupção, críticas que terão desagrado ao chefe do executivo angolano e que culminaram com o seu afastamento do cargo de administrador não executivo da Sonangol, de que ficou a saber através da televisão.
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