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Ucrânia. Biden apoiará Kiev "pelo tempo que for necessário" e destina mais 772 ME para ajuda

20 ago, 2022 - 04:39 • Lusa

Os EUA vão enviar mais armas e munições para a Ucrânia. O pacote de apoio norte-americano ao país eleva-se para aproximadamente 10,6 mil milhões de dólares (10,5 mil milhões de euros) .

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O Presidente norte-americano, Joe Biden, deixou claro que continuará a apoiar a Ucrânia na defesa do seu país "pelo tempo que for necessário", direcionando mais 775 milhões de dólares (772 milhões de euros) para ajuda militar a Kiev.

Em comunicado, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, sublinhou que Biden está determinado a continuar a ajudar o povo ucraniano a defender-se das investidas russas, num momento em que a guerra se aproxima dos seis meses de duração.

"Como parte desses esforços, de acordo com uma delegação de autoridade do Presidente, hoje autorizo o nosso 19.º levantamento desde setembro de 2021 de armas e equipamentos dos Estados Unidos da América (EUA)", anunciou Blinken.

Essa ajuda no valor de 775 milhões de dólares "inclui armas, munições e equipamentos adicionais dos estoques do Departamento de Defesa dos EUA, equipamentos esses que as forças da Ucrânia usaram com tanta eficácia para a defesa do seu país".

Este pacote eleva a assistência dos EUA à Ucrânia para aproximadamente 10,6 mil milhões de dólares (10,5 mil milhões de euros) desde o início do atual executivo, informa a nota.

"A coragem e a força dos militares e povo da Ucrânia são extraordinárias, e os Estados Unidos continuarão a fornecer sistemas e capacidades adicionais para a Ucrânia. Essas capacidades são cuidadosamente calibradas para fazer a maior diferença no campo de batalha e fortalecer a posição da Ucrânia na mesa de negociações", conclui o comunicado do Departamento de Estado.

Apesar de o comunicado não detalhar o tipo armamento que será enviado para a Ucrânia, dois funcionários do executivo norte-americano, sob a condição de anonimato, indicaram que essa ajuda militar inclui obuses e munições, incluindo mísseis Javelin que os militares ucranianos vêm usando contra as forças invasoras russas, e 'drones' portáteis Scan Eagle, que são lançados por uma catapulta e podem ser recuperados.

Esta última ajuda ocorre quando a guerra da Rússia contra a Ucrânia está prestes a atingir a marca de seis meses.

Comentários
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  • Cidadao
    20 ago, 2022 Lisboa 11:30
    Obviamente, ninguém acredita que isto seja puro altruísmo: ganha a industria bélica americana, ganha a América em enfraquecer a Rússia - e bem precisa, depois da política errática de Trump e daquele atoleiro que foi o Afeganistão - e Biden aproveita para robustecer a NATO e em fortalecer a América ao mesmo tempo que ganha um aliado de peso - a Ucrânia - que será um poderoso País-tampão para tentativas Russas na direção da Europa Central. Mas se não fosse isto, havia alguma alternativa para parar a Rússia, que depois de anexar a Ucrânia, prosseguia talvez contra a Polónia, Estados Bálticos, e mesmo Europa Central? Cá neste parque geriátrico, amigo do conforto do sofá e do Estado Social, que é a Europa, temos de pensar em quem são os Amigos e quem são os que nos ameaçam e prescindir de algum bem-estar, pois a máxima "Não há Liberdade sem Segurança, e não há Segurança sem Vigilância" Nunca foi mais verdadeira. E exigir dos que nos governam que resolvam os problemas que vão aparecendo ou então que deem o lugar a quem os resolva.

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