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Covid-19. EMA dá luz verde a vacinas adaptadas à Omicron

01 set, 2022 - 14:49 • Ricardo Vieira

Peritos europeus consideram que as vacinas Comirnaty e Spikevax conseguem desencadear uma “forte resposta imunitária contra a Omicron BA.1".

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A Agência Europeia do Medicamento (EMA) dá luz verde a duas vacinas para a Covid-19 com proteção para a variante Omicron.

A Comirnaty Original/Omicron BA.1 e a Spikevax Bivalent Original/Omicron BA.1 estão autorizadas para pessoas a partir dos 12 anos de idade, indica a EMA, em comunicado divulgado esta quinta-feira.

As duas vacinas são versões adaptadas das versões originais da Comirnaty, da Pfizer/BioNTech; e da Spikevax, da Moderna, e foram consideradas eficazes e seguras contra a subvariante Omicron BA.1, além das variantes originais do vírus SARS-CoV-2.

Os estudos elaborados pela Agência Europeia do Medicamento demonstraram que as vacinas Comirnaty e Spikevax conseguem desencadear uma “forte resposta imunitária contra a Omicron BA.1 e a variante original do SARS-CoV-2 em pessoas previamente vacinadas”, indica o comunicado.

“Em particular, foram mais eficazes em provocar resposta imunitárias contra a subvariante BA.1 do que as vacinas originais”, adiantam os peritos.

Os efeitos secundários das novas vacinas adaptadas são “comparáveis com aqueles observados nas vacinas originais e são tipicamente ligeiros e de curta duração”.

A decisão técnica da EMA será agora enviada para a Comissão Europeia, que terá a última palavra.

O índice de transmissibilidade (Rt) do coronavírus SARS-CoV-2 subiu para os 1,02 a nível nacional, depois de ter estado abaixo do limiar de 1 desde o final de maio, indicou na quarta-feira o Instituto Ricardo Jorge (INSA).

Segundo o relatório semanal do INSA sobre a evolução do número de casos de covid-19, o Rt - que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de cada pessoa portadora do vírus - aumentou de 0,95 estimado em 19 de agosto para 1,02 na sexta-feira.

A média diária de casos de infeção a cinco dias também subiu ligeiramente a nível nacional, passando dos 2.716 para os 2.769, mas continua a registar um dos valores mais baixos do ano para este indicador.

Por seu lado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) admitiu, na quarta-feira, que é expectável um aumento de hospitalizações e mortes por covid-19 depois do verão, quando o tempo ficar mais frio.

"Com o tempo mais frio a aproximar-se no hemisfério norte é razoável esperar um aumento nas hospitalizações e mortes nos próximos meses", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em videoconferência de imprensa.

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