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Zaporíjia. Zelensky espera conclusões “objetivas” da Agência de Energia Atómica

02 set, 2022 - 04:39 • Redação com Agências

Na sua mais recente comunicação ao país, o Presidente ucraniano volta a apelar à retirada das tropas russas.

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O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky espera uma avaliação clara e objetiva da missão da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) à central nuclear de Zaporíjia. A mensagem foi deixada na sua habitual comunicação noturna.

“Esperamos que a missão da Agência Internacional retire conclusões objetivas com base nas circunstâncias da central nuclear de Zaporíjia. Durante mais de três décadas, cinco instalações foram geridas pelos nossos especialistas. A estação de Chernobyl e outras quatro centrais nucleares. A Agência Internacional de Energia Atómica nunca esteve preocupada com as atividades em qualquer uma dessas instalações até que a Rússia invadiu o nosso território e trouxe a loucura para cá”, afirmou na sua mensagem em vídeo.

Volodymyr Zelensky reitera que a segurança nuclear só regressará, na altura em que as tropas russas abandonem a central.

“Quando os militares russos finalmente deixarem o território da central nuclear, quando retirarem as suas armas e munições, quando pararem de bombardear Energodar, e as áreas vizinhas, é que a central nuclear de Zaporíjia poderá retomar o trabalho de forma segura, como sempre fez, enquanto esteve sob o controlo da Ucrânia”, sustentou.

Os inspetores entraram pela primeira vez, nas instalações, esta quinta-feira.

O Diretor da AIEA, Rafael Grossi, garantiu que parte da equipa vai manter-se no local e disse que a integridade física da central nuclear foi violada.

“Vamos ter uma presença contínua com alguns dos nossos peritos. É óbvio que a central e a integridade física das instalações foi afetada várias vezes. Por acaso ou deliberadamente, disso não temos elementos. Mas, é uma realidade e é algo que não pode continuar a acontecer”, declarou Rafael Grossi aos jornalistas, no final do dia desta quinta-feira.

As Nações Unidas continuam a apelar à desmilitarização da central cuja área circundante tem sido alvo de bombardeamentos.

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