08 set, 2022 - 19:57 • Marta Pedreira Mixão , Pedro Valente Lima reda
Veja também:
Do Papa Francisco a presidentes, primeiros-ministros e artistas, o mundo presta homenagem à Rainha Isabel II de Inglaterra, que morreu esta quinta-feira aos 96 anos, após sete décadas de reinado.
Francisco manifestou a sua "tristeza profunda" pela morte da monarca britânica, governadora suprema da Igreja Anglicana.
"Junto-me a todos os que estão de luto por ela e rezo pelo eterno descanso da rainha e presto tributo ao seus serviço incansável pelo bem da sua Nação", refere o Papa, em comunicado.
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse hoje estar "profundamente triste" com a morte da rainha Isabel II, prestando uma homenagem à sua "dedicação longa e inabalável" em servir o seu povo.
"Estou profundamente triste com
o falecimento de Sua Majestade a Rainha Elizabeth II [Isabel II],
Rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte. Estendo as
minhas sinceras condolências à sua família enlutada, ao Governo e ao seu
povo e à Comunidade das Nações mais ampla", disse Guterres em
comunicado.
Com o reinado mais longo do Reino Unido, a rainha "era amplamente admirada pela sua graça, dignidade e dedicação em todo o mundo", disse Guterres.
O secretário-geral das Nações Unidas considerou que Isabel II foi uma "presença tranquilizadora" ao longo de décadas de "mudanças radicais, incluindo a descolonização da África e da Ásia e a evolução da 'Commonwealth'".
A nova primeira-ministra britânica já reagiu à morte da Rainha Isabel II. Em frente ao n.º 10 de Downing Street, Liz Truss mostra-se "devastada" pelas notícias. "A morte de Sua Majestade, a rainha, é um grande choque para a nação e para o mundo", lamenta.
O antigo primeiro-ministro britânico relembra o sorriso da rainha Isabel II, "em vários aspectos a melhor monarca da nossa história".
Boris Johnson escreveu numa mensagem publicada no Twitter que este é "o dia mais triste" para o Reino Unido, o dia em que se despedem da rainha com o maior reinado da sua história.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, considera que a Isabel II "era mais do que uma monarca. Ela definiu uma era".
"Num mundo em mudança permanente, Isabel II foi um sinal de estabilidade e uma fonte de conforto e orgulho", declarou Joe Biden, numa mensagem divulgada esta quinta-feira.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, destacou “a importância dos valores” legados pela rainha Isabel II a “um mundo moderno com o seu serviço e compromisso”, no dia em que faleceu a monarca.
“Os nossos pensamentos estão com a família real e todos aqueles que choram a rainha Isabel II no Reino Unido e em todo o mundo. Nunca deixou de nos mostrar a importância de valores duradouros num mundo moderno com o seu serviço e compromisso”, escreveu Michel no Twitter.
Também a presidente do Parlamento europeu, Roberta Matsola, recorreu à mesma rede social para afirmar que “poucos moldaram a história global como a rainha Isabel II”.
“O seu compromisso inquebrável com o dever e o serviço foi um exemplo para todos. O mundo chora com o seu povo no Reino Unido e além. Era verdadeiramente a rainha Isabel ‘a Grande’. Que descanse em paz”, escreveu Matsola.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, expressou hoje as mais “sinceras condolências” em nome do povo ucraniano pela “perda irreparável” que representa a morte da rainha Isabel II.
Numa publicação na rede social Twitter, o presidente ucraniano disse que “foi com profunda tristeza” que soube da morte da monarca britânica.
Em nome do povo ucraniano, Volodymyr Zelensky expressa as sinceras condolências à família real, a todo o Reino Unido e aos países da Commonwealth por esta “perda irreparável”.
“Os nossos pensamentos e orações estão convosco”, disse.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, publicou numa mensagem no Twitter que a Rainha Isabel II "encarnou a continuidade e unidade da nação britânica durante mais de 70 anos".
"Lembro-me dela como uma amiga da França, uma rainha bondosa que deixou uma impressão duradoura no seu país e no seu século", escreveu Macron.