Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

ONU alerta para "preço horrível" que o Mundo paga pelos combustíveis fósseis

10 set, 2022 - 15:58 • Lusa

"De Islamabad, faço um apelo global: acabem com esta loucura", pede António Guterres.

A+ / A-
António Guterres Foto: Justin Lane/EPA
António Guterres Foto: Justin Lane/EPA
António Guterres Foto: Justin Lane/EPA
António Guterres Foto: Justin Lane/EPA

O secretário-geral das Nações Unidas alertou este sábado para o "preço horrível" que os países estão a pagar pela dependência mundial dos combustíveis fósseis, dando como exemplo o Paquistão agora devastado pelas cheias.

"O Paquistão e outros países em desenvolvimento estão a pagar um preço horrível pela intransigência dos grandes emissores que continuam a depender dos combustíveis fósseis", disse António Guterres num tweet antes de visitar as áreas inundadas no sul daquele país.

"De Islamabad, faço um apelo global: acabem com esta loucura. Invistam agora nas energias renováveis. Parem a guerra contra a natureza", acrescentou.

Desde junho já morreram cerca de 1.400 pessoas nas cheias no Paquistão, que aumentaram de intensidade devido ao aquecimento global.

As chuvas torrenciais das monções cobriram um terço do país - uma área equivalente ao Reino Unido - destruindo casas, empresas, estradas, pontes e culturas agrícolas.

Guterres espera que a sua visita encoraje a comunidade internacional a fornecer apoio financeiro ao país, que estima que necessitará de, pelo menos, 10 mil milhões de dólares para reparar e reconstruir as infraestruturas danificadas ou destruídas.

A monção, que geralmente dura de junho a setembro, é essencial para irrigar plantações e repor os recursos hídricos do subcontinente indiano. Mas o Paquistão não vê uma precipitação tão sustentada há pelo menos três décadas.

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+