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Exército da Ucrânia diz que reconquistou "mais de 20 localidades"

12 set, 2022 - 12:52 • Lusa

"Durante a retirada, as tropas russas abandonaram as suas posições às pressas e fugiram", segundo as Forças Armadas.

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O Exército ucraniano anunciou hoje que retomou "mais de 20 localidades" em 24 horas, no quadro da sua contra-ofensiva contra o exército russo, nomeadamente no leste da Ucrânia.

"A libertação de localidades dos invasores russos continua nas regiões de Kharkiv e Donetsk", no Leste, referiu o Exército ucraniano no seu relatório matinal.

"Em toda a linha de frente, "as forças ucranianas conseguiram expulsar o inimigo de mais de 20 localidades" em 24 horas, acrescenta-se no documento.

"Durante a retirada, as tropas russas abandonaram as suas posições às pressas e fugiram", segundo o Exército.

A Ucrânia afirmou no domingo ter recuperado cerca de 3.000 quilómetros quadrados do seu território, principalmente na região de Kharkiv, desde o início de setembro.

Na noite de domingo, várias regiões do leste, norte, sul e centro do país sofreram extensos cortes de energia, atribuídos pelas autoridades ucranianas aos ataques russos. Perto de Kharkiv, a central termoelétrica número 5, a segunda do país, foi afetada, segundo a Presidência ucraniana.

A energia foi rapidamente restaurada em algumas das áreas afetadas.

Na região de Kharkiv, 80 por cento do fornecimento de eletricidade e água foi restaurado, disse hoje o vice-chefe do gabinete da Presidência ucraniana, Kyrylo Tymoshenko, na rede social Telegram.

A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de quase 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e quase sete milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções em todos os setores, da banca à energia e ao desporto.

A ONU apresentou como confirmados 5.587 civis mortos e 7.890 feridos, sublinhando que os números reais são muito superiores e só serão conhecidos no final do conflito.

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  • Cidadao
    12 set, 2022 Lisboa 12:50
    Descontando os exageros Ucranianos - também os há - se a Ofensiva Ucraniana se dirigir e ameaçar Mariupol, aí é que os sinos vão tocar a rebate em Moscovo. E pode ser que aí, o Putin perceba que o grande Jogo está perdido: armas nucleares são mera retórica que de tanto ser usada, já não assusta ninguém. Mobilização Geral também não vai fazer - nem tem dinheiro para isso, nem o Povo de lá aceitaria e se passam armas para as mãos de um Povo que está farto da situação .... Mais depressa as armas se viram contra o governo russo que contra a Ucrânia. O que é que lhe resta a não ser esperar que o Ocidente deixe de apoiar a Ucrânia, o que pelos vistos não vai acontecer, ou que alguém mate Zelensky?

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