Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Guerra na Ucrânia

Rússia acusada de bombardear a central nuclear de Pivdennonooukrainsk

19 set, 2022 - 11:22 • redação com Lusa

Há registo de uma “poderosa explosão” a apenas 300 metros dos reatores.

A+ / A-

As autoridades ucranianas acusaram, esta segunda-feira, a Rússia de bombardear a zona próxima da central nuclear de Pivdennonooukrainsk, no sul do país. A operadora estatal de energia nuclear ucraniana Energoatom adianta que “uma poderosa explosão ocorreu a apenas 300 metros dos reatores".

Na rede social Telegram, Energoatom dá conta de um bombardeamento pelo exército russo pelas 00:20 desta segunda-feira “na zona industrial da central nuclear de Pivdennonooukrainsk”. Segundo a operadora pública, o bombardeamento não causou mortos ou feridos e “os três reatores da central estão a operar em modo regular".
O ataque fez, no entanto, explodir uma centena de janelas no edifício da central e levou ao corte de três linhas de alta tensão na central.
Entretanto, o presidente ucraniano que, divulgou um vídeo a mostrar uma grande explosão, avisou que "A Rússia está a colocar o mundo inteiro em perigo. Devemos parar com isso antes que seja tarde demais", pediu Volodymyr Zelensky.
Também a central nuclear ucraniana de Zaporíjia, a maior da Europa e ocupada por tropas russas, já havia sido alvo de bombardeamentos nos últimos meses, causando grande preocupação nos países ocidentais.
Segundo a Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), após ter ficado privada de eletricidade, o que aumentava o risco de um acidente nuclear, Zaporíjia foi novamente ligada à rede elétrica ucraniana no sábado.
Uma equipa de especialistas da AIEA, agência nuclear especializada da ONU, conseguiu lá deslocar-se no início de setembro. Dois dos seus elementos permanecem na central para manterem uma vigilância permanente às suas condições de funcionamento.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+