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Guerra na Ucrânia

Chegam os primeiros reservistas russos a Lugansk

03 out, 2022 - 19:40 • Lusa

Os soldados, recrutados a propósito da mobilização parcial anunciada pelo presidente russo, Vladimir Putin, têm como missão controlar os territórios do leste da Ucrânia tomados por Moscovo.

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Os primeiros reservistas russos mobilizados por ordem do Presidente Vladimir Putin chegaram hoje à região de Lugansk, recentemente anexada, para proteger o território, maioritariamente dominado por Moscovo.

O ministério da Defesa russo anunciou, na rede social Telegram, que moradores de Lugansk saíram à rua para receber esses reservistas mobilizados, que foram treinados pelo exército russo.

Anteriormente, o ministério tinha informado que as pessoas mobilizadas pelo Kremlin, após concluírem o período de instrução e treino de combate, iniciariam uma das suas principais missões: controlar os territórios do leste da Ucrânia tomados por Moscovo.

Em 21 de setembro, Putin assinou um decreto que autoriza uma "mobilização parcial" na Rússia e o ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, referiu que essa mobilização poderia atingir as 300 mil pessoas.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,4 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

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  • Cidadao
    03 out, 2022 Lisboa 20:14
    Se não querem ser cúmplices deste ato criminoso perpetrado por Putin, mais não têm que fazer que desertarem ou depor as armas e renderem-se em massa ao exército Ucraniano, que respeita a Convenção de Genebra para prisioneiros de guerra, e onde terão um tratamento muito diferente do tratamento dado aos prisioneiros de guerra Ucranianos, pelo exército russo.

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