30 set, 2022 - 14:06 • Redação, com agências
O Presidente russo afirmou hoje que os habitantes das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson efetuaram uma opção "inequívoca" para se unirem à Rússia e assegurou que serão protegidos por "todos os meios necessários".
Vladimir Putin promete "combater a hegemonia do Ocidente", que caminha para o "satanismo", alegou.
"É uma decisão inequívoca" das regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, disse Putin num discurso prévio à assinatura dos tratados de anexação com quatro províncias ucranianas na Sala de São Jorge no Grande Palácio do Kremlin, e após os referendos denunciados por Kiev e pelos países ocidentais.
"Os habitantes de Lugansk e Donetsk, Kherson e Zaporijia vão tornar-se cidadãos russos para sempre", garantiu o Presidente perante a elite política do país.
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"As pessoas votaram pelo nosso futuro comum", acrescentou Putin, que também exortou a Ucrânia a "terminar imediatamente as hostilidades".
"Apelamos ao regime de Kiev para um cessar-fogo imediato, para que termine todas as hostilidades e regresse à mesa das negociações", indicou no discurso perante o Governo, os deputados e senadores, e outros representantes do Estado russo.
O Presidente russo lançou um ataque verbal ao "Ocidente ganancioso", que pretender "colonizar" a Rússia.
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"Eles não nos querem como uma sociedade livre. Querem-nos como um bando de escravos", declarou.
No seu discurso antes da assinatura dos documentos de anexação, acusou os Estados Unidos e o Reino Unido de "sabotagem" nos gasodutos Nord Stream, no Mar Báltico.
Vladimir Putin condenou "brutalidade" das Forças Armadas norte-americanas e a expansão da NATO.
"Eles não precisam da Rússia. Nós precisamos da Rússia", afirmou o chefe de Estado russo.