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Guerra na Ucrânia

Biden garante que Putin vai pagar pelos ataques a várias cidades ucranianas

11 out, 2022 - 01:42 • Lusa

Bombardeamentos russos em larga escala lançados contra várias cidades ucranianas, incluindo Kiev, provocaram numerosas vítimas e a destruição de importantes infraestruturas, enquanto a população procura proteção em abrigos.

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O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou esta segunda-feira o bombardeamento maciço de várias cidades da Ucrânia e prometeu que o seu homólogo russo, Vladimir Putin, será responsabilizado pelas "atrocidades" cometidas durante a guerra.

"Os Estados Unidos condenam veementemente os ataques de mísseis russos de hoje na Ucrânia, incluindo em Kiev. Esses ataques mataram e feriram civis, além de destruir infraestruturas não militares", criticou Biden, em comunicado.

O líder norte-americano, que transmitiu as condolências aos familiares das vítimas, considerou que esses atentados "demonstram mais uma vez a completa brutalidade da guerra ilegal de Putin contra o povo ucraniano".

"Esses ataques apenas reforçam o nosso compromisso com o povo da Ucrânia. Juntamente com os nossos aliados, continuaremos a impor sanções à Rússia, pela sua agressão, continuaremos a responsabilizar Putin e a Rússia pelas suas atrocidades e crimes de guerra, bem como a fornecer o apoio necessário à Ucrânia", prometeu o Presidente dos EUA.

Pouco antes, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, tinha telefonado ao seu homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, para expressar o seu apoio, perante os ataques russos de hoje.

Os bombardeamentos russos em larga escala lançados contra várias cidades ucranianas, incluindo Kiev, provocaram numerosas vítimas e a destruição de importantes infraestruturas, enquanto a população procura proteção em abrigos.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, numa mensagem ao povo ucraniano, disse que os ataques em várias regiões da Ucrânia visam danificar as infraestruturas de energia e provocar baixas entre a população civil.

A Rússia realizou estas iniciativas militares dois dias depois de um ataque numa ponte que liga a Crimeia à Rússia, pelo qual Moscovo acusa Kiev.

O Presidente russo, Vladimir Putin, ameaçou lançar novos ataques, se a Ucrânia insistir em cometer "ataques terroristas" contra a Rússia.

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  • Cidadao
    11 out, 2022 Lisboa 07:29
    Sanções sim, mas o envio de sistemas anti-missil modernos, dava mais jeito à Ucrânia, neste momento. E sistemas anti-navio de longo alcance, uma vez que alguns dos misseis vieram de navios russos e aí não entra a prerrogativa idiota de "não ataquem território russo com armas ocidentais". Os navios que disparam sobre a Ucrânia, são alvos que podem ser destruídos, mas para isso tem de haver misseis de longo alcance capazes para a tarefa.

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