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Guerra na Ucrânia

Prémio Sakharov 2022 vai para o "corajoso povo ucraniano"

19 out, 2022 - 15:35 • Diogo Camilo

Distinção é atribuída anualmente pelo Parlamento Europeu a indivíduos ou organizações que se destacam pela sua contribuição para a defesa dos direitos humanos e da democracia.

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O Parlamento Europeu atribuiu esta quarta-feira o Prémio Sakharov de direitos humanos ao "corajoso povo ucraniano", pelo seu papel na Guerra na Ucrânia, iniciada em fevereiro deste ano.

"Estão a lutar pelo que acreditam. A lutar pelos seus valores. A proteger a democracia, a liberdade e a lei do direito. A arriscar a sua vida por nós. E hoje são os vencedores do Prémio Sakharov do Parlamento Europeu", anunciou a presidente, Roberta Metsola, nas redes sociais.

A candidatura do povo ucraniano ao prémio destaca o papel do presidente, Volodymyr Zelensky, desde o início da invasão russa ao país, pela sua "bravura, resistência e a devoção ao seu povo".

A representante de Bruxelas considera que "ninguém merece mais" a distinção que os ucranianos, que receberão ainda um prémio no valor de 50 mil euros.

Entre outros finalistas ao prémio estavam a Comissão da Verdade da Colômbia e o cofundador do WikiLeaks, Julian Assange.

O Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento é atribuído anualmente, desde 1988, a indivíduos ou organizações que se destacam pela sua contribuição para a defesa dos direitos humanos e da democracia.

O nome do prémio vem do físico russo Andrei Dmitrievich Sakharov (1921-1989), galardoado com o Prémio Nobel da Paz em 1975, que ficou conhecido como o pai da bomba de hidrogénio soviética, e que procurou depois sensibilizar o mundo para os perigos de uma corrida ao armamento nuclear.

Os finalistas foram selecionados pelos eurodeputados a partir de uma lista mais extensa de nomeações feitas por grupos políticos ou grupos de pelo menos 40 eurodeputados.

Em 2021, o prémio foi atribuído ao líder da oposição russa, Alexei Navalny, pela sua luta contra a corrupção e os abusos dos direitos humanos cometidos pelo Kremlin.

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  • Joaquim Correto
    19 out, 2022 Paços 19:13
    Corajoso? Os que lá ficaram foram obrigados por lei a ficar e a lutar! Vitimas, isso sim!

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