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Irão condena novas sanções da UE e reserva-se o direito de responder

22 out, 2022 - 16:13 • Redação com Lusa

Os embaixadores dos Estados-membros junto da União Europeia (UE) aprovaram esta semana sanções a três indivíduos e uma entidade por venda de drones à Rússia após início da guerra da Ucrânia.

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O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) do Irão, Nasser Kanani, rejeitou, este sábado, “as alegações da Alemanha, França e Reino Unido” sobre o uso de drones iranianos na guerra da Ucrânia.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano condenou veementemente as sanções do Conselho Europeu e do Reino Unido, acentuado que reserva o direito a responder a “qualquer medida irresponsável” e destacando, através de uma nota publicada no site oficial do ministério, que as sanções impostas contra o seu país se baseiam em “falsas e infundadas desculpas”.

“Reservamo-nos o direito de responder a qualquer ação irresponsável e não hesitaremos em defender os interesses da nação iraniana”, afirmou Kanani.

Referindo-se à guerra entre o Irão e o Iraque (1980-1988), o diplomata iraniano referiu que “a nação iraniana nunca esquecerá que alguns países europeus, enviando armas e destruição massiva, incluindo armas químicas, participaram na guerra de oito anos do presidente iraquiano Saddam Hussein contra a República Islâmica do Irão”.

“A República Islâmica do Irão considera esses países responsáveis pelos crimes de Saddam Hussein”, acrescenta, citado pela Efe.

Para Kanani, “as abordagens provocatórias da União Europeia e do Reino Unido são contrárias às suas reivindicações absurdas e hipócritas de contribuir para a paz e a estabilidade duradouras no mundo”.

“Sempre enfatizámos que todos os membros as Nações Unidas devem respeitar plenamente os princípios da Carta da ONU e do direito internacional, incluído o princípio da igualdade soberana, integridade territorial ou independência política dos Estados”, disse o responsável, assegurado que o Irão “apoia a paz e o fim imediato da guerra na Ucrânia através de um processo político”.

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