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Guerra na Ucrânia

Ucrânia. Ministro russo avisa que guerra caminha para uma “escalada incontrolável”

24 out, 2022 - 17:14 • Diogo Camilo

Sergei Shoigu, o ministro da Defesa de Putin, diz que situação "está a deteriorar rapidamente” e volta a lançar suspeitas sobre a utilização de uma "bomba suja" por parte de Kiev.

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O ministro russo da Defesa, Sergei Shoigu, avisou esta segunda-feira que a guerra na Ucrânia está a caminho de uma “escalada incontrolável”, numa altura em que Moscovo lança suspeitas de que Kiev poderá usar uma "bomba suja", contendo material radioativo, cuja preparação entrou na "fase final", uma acusação rejeitada pela Ucrânia e pelos seus aliados ocidentais.

O relato de uma “situação que está a deteriorar rapidamente” foi transmitido pelo governante russo em telefonemas com os homólogos britânico, francês e turco, tendo ainda falado com o secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, por duas vezes nos últimos três dias.

De acordo com a “Reuters”, o Kremlin não deu informações sobre o que foi dito durante o último telefonema, mas o Pentágono fez saber que Lloyd Austin disse ao ministro russo que rejeita "qualquer pretexto para uma escalada russa".

Esta segunda-feira, o chefe da unidade de proteção radiológica, química e biológica das forças armadas russas, tenente-general Igor Kirillov, lançou a ideia de que a “bomba suja” da Ucrânia esteja na sua “fase final”.

“De acordo com as informações de que dispomos, duas organizações ucranianas têm instruções específicas para fazer a chamada `bomba suja`. O seu trabalho entrou na fase final”, indicou, citado pela agência AFP.

Kirilov acrescentou ainda que Kiev pretende "acusar a Rússia de utilizar armas de destruição maciça" na Ucrânia e lançar, assim, "uma poderosa campanha antirrussa destinada a minar a confiança em Moscovo".

Em reação às primeiras acusações acerca de uma “bomba suja”, Zelensky pediu aos aliados ocidentais uma resposta a Moscovo "tão dura quanto possível", com Kiev a considerar as alegações russas como “absurdas” e “perigosas”.

Comentários
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  • Balanço
    25 out, 2022 Pouco agradavel 14:14
    Acho que essas tentativas de amedrontar já não funcionam, oh Ivan. Seria melhor que aconselhasses o teu Putin a retirar para as fronteiras de 2014 antes da anexação da Crimeia, e a pagar as indemnizações de guerra por ter destruído a Ucrânia. É que se as coisas continuarem como estão, em breve já não tens Kherson. Seguem-se Mariupol, Melitopol e as cidades costeiras no Mar de Azov e aí, a invasão foi o quê? Uma derrota militar contra um adversário dito 20 vezes inferior, mais uma indemnização de guerra de 300 000 Milhões de euros - se não pagarem, os vossos fundos congelados no Ocidente, responderão por essa dívida depois de entregues à Ucrânia - a perda da face e da influência, e passar a ter pela frente um País que será doravante um inimigo feroz, pertencente à UE e até à NATO onde será inatacável, a juntar a Suécias e Finlândias que também aderiram à NATO? Que é que ganharam com esta aventura sangrenta?
  • Ah pois é
    24 out, 2022 Mundi 20:28
    A Rússia à procura de desculpas para lançar uma arma nuclear tática - em armamento convencional está a levar uma tareia-mestra da Ucrânia - e a tentar que os Países Ocidentais mordam a isca que foi a Ucrânia que a lançou... Felizmente o Ocidente aprendeu com alguns dos erros cometidos e já avisou a Rússia que não só não engole a patranha como a vai responsabilizar pelo lançamento nuclear. E a Rússia já sabe o que isso significa: as tropas russas em território Ucraniano serão destruídas tanto no Donbass como na Crimeia, a esquadra russa do Mar Negro será bombardeada e afundada, e a Ucrânia em termos de território estará perdida para sempre para a Rússia

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