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Guerra na Ucrânia

Generais russos querem que comandantes "usem armas contra desertores"

04 nov, 2022 - 10:31 • Olímpia Mairos

Segundo o último relatório do Ministério da Defesa do Reino Unido, a ordem é para ameaçar e abater os soldados que tentem bater em retirada.

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O relatório dos serviços de inteligência britânicos, divulgado esta sexta-feira pelo Ministério da Defesa do Reino Unido, alerta que generais podem ter dado ordens para ameaçar e, se necessário, abater os soldados que tentem bater em retirada.

“Os generais russos queriam que os seus comandantes usassem armas contra os desertores para forçar ofensivas, incluindo autorizar disparos para matar esses militares depois de um aviso ter sido dado”, refere o relatório, acrescentando que “os generais pretendiam manter as posições defensivas até à morte”.

O boletim dá ainda conta da “baixa moral e relutância em lutar”.

“A tática de atirar contra desertores comprova a baixa qualidade, o moral baixo e a indisciplina das forças russas”, pode ler-se.

Já o Governo da Ucrânia anunciou que vai gastar 43% do orçamento geral do Estado para 2023 em defesa e segurança, que corresponde a 1.300 milhões de hryvnias (cerca de 35,9 milhões de euros).

De acordo com Europa Press, o anúncio foi feito no Parlamento pelo primeiro-ministro ucraniano, Denis Shmigal, que agradeceu aos deputados a aprovação do projeto de lei orçamental, que tem como objetivo alcançar a vitória na guerra iniciada pela Rússia há oito meses.

Shmigal assegurou que, apesar da guerra, o Governo não planeia aumentar os impostos e, em vez disso, vai reduzir as despesas do Estado em mais de 10.000 milhões de hryvnias (cerca de 277 milhões de euros).

Comentários
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    06 nov, 2022 Fogo 11:43
    Esses soldados que retiram ou recusam lutar, também estão armados. Se eu fosse a esses comandantes, pensava melhor em disparar contra eles, não vão eles retribuir o fogo

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