09 nov, 2022 - 13:00 • Redação
Todas as escolas do Uganda vão encerrar duas semanas mais cedo do que estava previsto após terem sido confirmados 23 casos de ébola entre os alunos, incluindo oito crianças que morreram.
O anúncio foi feito esta quarta-feira pela ministra da Educação, Janet Kataha Museveni, que adiantou que o encerramento duas semanas antes do fim do ano escolar abrange todos os jardins de infância, escolas primárias e escolas secundárias.
Em comunicado, Museveni justificou a decisão com a elevada densidade de alunos por cada sala de aulas, o que torna as crianças ainda mais vulneráveis à infeção pelo ébola.
"Fechar as escolas mais cedo vai reduzir as áreas de concentração onde as crianças estão, diariamente, em contacto com outras crianças, professores e funcionários que potencialmente podem disseminar o vírus", indicou a ministra, que é mulher do Presidente do Uganda, Yoweri Museveni.
No sábado, o Governo já tinha ditado o alargamento por mais três semanas da quarentena imposta nos distritos de Mubende e Kassanda, epicentro do mais recente surto de ébola no país.