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Guerra na Ucrânia

"Estamos no início do fim" da guerra na Ucrânia, diz antigo primeiro-ministro da Rússia

14 nov, 2022 - 13:04 • Redação

Antigo primeiro ministro da Rússia, Mikhail Kasyanov, classifica Putin como um "fanático".

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O antigo primeiro ministro da Rússia, Mikhail Kasyanov, acredita que "o princípio do fim" da guerra da Ucrânia já começou.

Numa entrevista à Sky News divulgada esta segunda-feira, Kasyanov diz que a retirada das tropas russas de Kherson são a prova de que Putin está a perder a guerra e que "em poucos meses haverá um ato final".

"Tal como tinha previsto, até ao final do ano o senhor Putin vai começar a perder a guerra. A retirada das tropas de Kherson e a dificuldade em manterem-se na região é a demonstração disso mesmo, que Putin está a perder a guerra", afirmou.

Kasyanov acredita que "em poucos meses será o ato final, mas também é claro que o senhor Putin não quer parar, atua como um fanático. Este fanatismo é como uma espécie de motim na Rússia e as pessoas que o rodeiam querem fugir, mas não sabem o que fazer", acrescenta.

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  • Digo
    14 nov, 2022 Eu 14:28
    A Guerra não vai acabar, pelo menos antes de esta geração que a está a travar, desaparecer nas sepulturas. Os ditos "povos-irmãos" agora são inimigos figadais, cortesia de Putins e afins, pois atendendo ao caráter do povo Ucraniano, não me parece que venha a esquecer e muito menos a perdoar, tudo o que aconteceu de 24 de Fevereiro de 2022, para cá. Poderá e deverá haver um cessar-fogo. A Paz não haverá, pois a Ucrânia nunca mais acreditará numa qualquer promessa russa, pois sabe que os russos apenas estão a reorganizar forças militares para repetir a invasão, desta vez visando toda a Ucrânia. E estão certos no que pensam, pelo que vão atuar em conformidade, que deverá ser a entrada na UE, investimentos maciços na Defesa do País, a seu tempo pedido de entrada na NATO onde serão inatacáveis - a Rússia virá com as ameaças costumeiras, mas cada vez menos países têm medo dessas ameaças principalmente depois de terem visto a inépcia do "Exército invencível" russo e de se ter percebido que a Rússia não vai usar o nuclear - e um comprometimento definitivo com o Ocidente, que ganha um parceiro poderosíssimo pronto para fazer frente à Rússia. Por outras palavras, deste um tiro nos pés, oh Putin.

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