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Guerra na Ucrânia. Kiev volta a ser atacada por mísseis russos

15 nov, 2022 - 13:50 • Redação

Dois edifícios foram atingidos na capital ucraniana. Mais de 80 mísseis foram disparados nas últimas horas pelas forças russas contra posições ucranianas.

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A cidade de Kiev e outras localidades na Ucrânia voltaram esta terça-feira a ser atacada por dezenas de mísseis russos.

Pelo menos dois mísseis atingiram a capital ucraniana, precisamente na altura em que o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, abandonava a cimeira do G20, em Bali, na Indonésia.

De acordo com o autarca de Kiev, Vitaliy Klitschko, dois edifícios de habitação foram atingidos pelas bombas russas e outros mísseis foram abatidos pelas defesas anti-aéreas. Pelo menos uma pessoa foi retirada sem vida dos escombros.

Metade da cidade de Kiev ficou sem energia em resultado do ataque.

As sirenes de alarme soaram por toda a Ucrânia esta terça-feira. Também há registo de ataques em Khmelnytskyy e Kryvyi Rih, no Sul do país, e em Chernihiv, na região Norte.

Ao todo, 85 mísseis foram disparados nas últimas horas pelas forças russas contra posições ucranianas, adiantou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

O ministro ucraniano da Energia, Herman Halushchenko, adianta que o ataque desta terça-feira é o mais grave contra o sistema energético do país desde o início da guerra, a 24 de fevereiro.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.557 civis mortos e 10.074 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Comentários
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  • Maria Oliveira
    15 nov, 2022 Lisboa 18:53
    É favor chamarem Kyiv à capital da Ucrânia, país soberano. É esse o nome ucraniano. Não Kiev.
  • A Mãe-Russia
    15 nov, 2022 Tem de ser atacada e destruída 18:05
    Enquanto os Misseis Himars ocidentais e outros misseis de fabrico ucraniano não começarem a cair nas cidades russas e em especial em Moscovo, os russos não se interessam em por termo à guerra. Pois, se todos os danos são em território Ucraniano, para quê acabar com a guerra, ainda por cima quando se está a perder?
  • Retaliem
    15 nov, 2022 Ucrânia 17:53
    Mais de 100 misseis lançados e os danos são de pouca monta e todos rapidamente recuperáveis. A anti-aérea ucraniana começa a dizer "presente". Agora é a Ucrânia começar a contra-atacar as plataformas que dispararam esses mísseis, mesmo que estejam em território russo - há essa diretiva imbecil do Ocidente para não usar armas ocidentais para bombardear a Rússia, mas não há nada sobre o uso de armas capturadas aos russos, ou fabricadas na própria Ucrânia. Retaliem, Ucrânia.
  • Força, Ucrania
    15 nov, 2022 Todos somos ucranianos 15:36
    70 misseis lançados e só conseguiram atingir alvos civis sem qualquer importância estratégica ou militar. A Defesa anti-aérea Ucraniana está cada vez mais forte. Chegará o dia em que será outra Iron Dome, e aí a Rússia vai chupar no dedo pois já só consegue marcar posição e mal, com disparos a centenas de Km de distância. E quando aquele Drone inteiramente fabricado na Ucrânia com 1200 Km de alcance, e que não entra na conversa de "não podem bombardear território russo com as nossas armas", estiver operacional, acho que vão começar a soar os alarmes aéreos em Moscovo ...

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