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​Marcelo confiante em menor risco de “agravamento da guerra”

16 nov, 2022 - 15:07 • Tomás Anjinho Chagas , Cristina Nascimento

Apesar do otimismo, o Presidente da República ressalva que a situação ainda não é clara e tem de ser avaliada minuto a minuto.

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O Presidente da República acredita que pode estar “mais longe o risco de uma escalada do conflito” entre a Rússia e a Ucrânia.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas, em Mafra, à margem da cerimónia que assinala o centenário do nascimento de José Saramago.

O Chefe do Estado diz que “se se confirmar aquilo que é a avaliação feita neste momento”, ou seja, que o disparo de dois mísseis para a Polónia não foi intencional e terá tido origem na Ucrânia, “estaríamos mais longe do risco de uma escalada do conflito, o que significaria um agravamento da situação de guerra”.

Apesar do otimismo, Marcelo Rebelo de Sousa ressalva que a situação ainda não é clara e tem de ser avaliada minuto a minuto.

Na terça-feira ao fim da tarde, duas pessoas morreram na Polónia, numa localidade próxima da fronteira com a Ucrânia, sequência do disparo de um míssil. Inicialmente receava-se que o disparo tinha sido feito pela Rússia.

O cenário levou a várias intervenções e a conversas no seio da NATO, dado que a Polónia é membro da NATO.

Já esta quarta-feira, o secretário-geral da NATO veio confirmar que o ataque teve origem na Ucrânia e não na Rússia.

Em conferência de imprensa, depois de uma reunião de emergência dos aliados, em Bruxelas, Jens Stoltenberg disse que o incidente terá sido causado pelo sistema de mísseis da Força Aérea ucraniana.

O responsável da aliança adiantou que não há qualquer indicação de que se tenha tratado de um ataque deliberado nem de que a Rússia esteja a preparar uma ofensiva militar contra Estados-membros da NATO.

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