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Guerra na Ucrânia

Sirenes de ataques aéreos voltam a soar em toda a Ucrânia

16 nov, 2022 - 10:24 • Lusa

O país foi atingido por cerca de 100 mísseis russos na terça-feira, o maior ataque desde o início de outubro, com impacto crítico no fornecimento de energia.

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As sirenes de aviso de ataques aéreos soaram esta quarta-feira de manhã em todas as regiões da Ucrânia a pedido da Força Aérea, um dia depois de múltiplos ataques russos contra infraestruturas de energia.

Na sequência do pedido, as cerca de 20 regiões da Ucrânia estavam em alerta pouco depois de 10h00 locais (08h00 em Lisboa), segundo a agência francesa AFP.

A Ucrânia foi atingida por cerca de 100 mísseis russos na terça-feira, o maior ataque desde o início de outubro, que aumentou o nível de destruição das infraestruturas de energia do país.

O ataque seguiu-se à reconquista de parte da região de Kherson, na semana passada, na sequência de uma contraofensiva ucraniana iniciada depois de Kiev ter recebido armamento dos seus aliados europeus.

Kherson é uma das quatro regiões ucranianas anexadas pela Rússia desde que invadiu o país vizinho, em 24 de fevereiro deste ano, juntamente com Zaporijia, Donetsk e Lugansk.

A Rússia já tinha anexado a península ucraniana da Crimeia em 2014.

A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nos territórios anexados.

Os ataques russos de terça-feira deixaram o fornecimento de energia numa situação crítica, disse a presidência ucraniana.

Hoje, também há avisos de novos cortes de energia de emergência em toda a Ucrânia, noticiou a agência espanhola EFE.

A operadora de energia ucraniana Ukrenergo disse que o tempo frio estava a complicar ainda mais a situação e a reparação das infraestruturas afetadas, e pediu à população que se prepare para mais restrições.

A Ukrenergo aconselhou os ucranianos a carregar baterias e dispositivos, sempre que possível, para poderem manter o contacto com familiares.

Pediu, no entanto, que poupem no consumo para preservar a "estabilidade do sistema energético", depois do que Kiev considera tratar-se de ataques coordenados contra as infraestruturas críticas do país.

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  • Não há
    16 nov, 2022 Sistemas 100% fiáveis 17:34
    É lógico que os sistemas anti-aéreos ultimamente fornecidos, sejam empregues prioritariamente na defesa das unidades militares ucranianas que com o outro armamento Ocidental, estão a destruir o "exército invencível russo". Por isso e por não conseguirem destruir essas unidades, principalmente os HIMARS que lhes estão a dar forte e feio, os Russos viram-se contra as infraestruturas de eletricidade, água e serviços básicos, que como é evidente, estão menos protegidas. Mesmo assim têm pago um preço caro por isso. E que aumentava, se o Ocidente se deixasse dessa diretiva idiota que foi proibir o uso de armas Ocidentais para bombardear território russo. Na prática é exigir que a Ucrânia se defenda da Rússia, com um braço atrás das costas.

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