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Guerra na Ucrânia

Forças russas em "alerta máximo" após ataque de 'drones' na Crimeia

22 nov, 2022 - 20:44 • Lusa

A frota russa do Mar Negro, baseada no porto de Sebastopol, na Crimeia, também foi atacada.

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A península ucraniana da Crimeia, controlada pela Rússia, foi alvo esta terça-feira de um ataque de 'drones', com as forças russas a ficarem "em alerta máximo", informou o Kremlin.

"Houve um ataque com 'drones'", confirmou o governador da região administrativa de Sebastopol, na Crimeia, Mikhail Razvojayev, que explicou que as forças de defesa aérea estavam em estado de alerta e que já tinham abatido dois desses 'drones'.

Mikhail Razvozhayev acrescentou que nenhuma infraestrutura civil foi danificada e pediu aos habitantes para permanecerem calmos.

A frota russa do Mar Negro, baseada no porto de Sebastopol, na Crimeia, também foi atacada, por aquilo que as autoridades russas classificaram como um ataque "massivo" de 'drones'.

O ataque, que danificou pelo menos um dos seus navios, levou Moscovo a retirar-se momentaneamente do acordo que permite a exportação de cereais dos portos ucranianos.

O governador da região já tinha dito, na semana passada, que as autoridades russas estavam a fortalecer as suas posições na península da Crimeia, quando as forças de Kiev procuram recuperar território ocupado.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,7 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

Comentários
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  • Não vão nisso
    22 nov, 2022 UK 21:09
    Não deixem esses russos respirar. A ideia de uma trégua, que alguns andam por aí a espalhar, só serviria os propósitos da Rússia, que assim obteria uma pausa preciosa para reorganizar as tropas, construir mais misseis, trazer mais e melhor treinados soldados para a linha da frente, e na Primavera, a coberto dum pretexto qualquer que eles não teriam problema em inventar, atacar de novo a Ucrânia com forças renovadas e maciças. Não vão nisso, Ucrânia. Se os russos querem Paz, que recuem as tropas para as fronteiras reconhecidas internacionalmente, e não para as fronteiras que "eles dizem que são assim". De contrário, continuam a ser as armas a falar. Cheguem-lhes forte, Ucrânia.

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