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Rússia nega diálogo com EUA para promover negociações de paz com a Ucrânia

23 nov, 2022 - 22:52 • Lusa

Chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA referiu que é improvável que a Rússia alcance uma "vitória militar", acrescentando que existe "uma janela de oportunidade de negociação". Porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, diz que essa afirmação não significa que Moscovo esteja a manter conversações com os Estados Unidos para propor uma mesa de negociações com a Ucrânia.

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O Kremlin negou esta quarta-feira que a Rússia e os Estados Unidos estejam em contacto para promover negociações de paz com Kiev, após fonte militar norte-americana ter apontado esse cenário como possível devido ao impasse de Moscovo na Ucrânia.

O chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, Mark Milley, referiu a 9 de novembro que é improvável que a Rússia alcance uma "vitória militar no sentido próprio do termo, alcançada por meios militares", acrescentando que existe "uma janela de oportunidade de negociação".

Mas o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, sublinhou hoje que as palavras de Milley não implicam que Moscovo esteja a manter conversações com os Estados Unidos para propor uma mesa de negociações com a Ucrânia, referiu a agência notícias Interfax.

Também recentemente, Mark Milley realçou que é improvável, no curto prazo, que a Ucrânia seja capaz de expulsar as forças russas dos territórios ocupados por Moscovo, incluindo a Crimeia.

"A probabilidade de uma vitória militar ucraniana, expulsando os russos de toda a Ucrânia, incluindo a Crimeia, em breve, não é muito alta, militarmente", comentou o chefe do Estado-Maior dos EUA na semana passada.

As autoridades ucranianas têm defendido que as tentativas do Ocidente em pressionar Kiev a reiniciar negociações com Moscovo são "bizarras" e uma exigência de capitulação, principalmente depois de "conquistas militares" no campo de batalha.

Já hoje, o secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, destacou que a Rússia regista uma "penúria significativa" de munições para a sua artilharia e que poderão limitar no futuro as suas operações na Ucrânia, análise negada por Moscovo.

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  • Glória
    24 nov, 2022 À Ucrânia 21:24
    Os "analistas" que mandam estas pseudo-análises, devem ser os mesmos que quando a guerra começou, achavam que a Ucrânia estaria liquidada numa semana. A guerra é dinâmica e bastou ter armamento de qualidade nas mãos, para a Ucrânia retomar território da dimensão de Portugal, e por os nervos em franja no Kremlin. A Ucrânia está a lutar - é o único País a fazê-lo, de momento - não só pela sobrevivência, mas também para que um dia, os comodistas deste parque geriátrico chamado Europa, não tenham de o fazer. Exceto os Polacos e é "talvez", não estou a ver outro povo europeu, a aguentar o que os ucranianos têm aguentado... E nem sequer são da NATO ou da UE... Merecem todo o nosso apoio, enquanto Moscovo e os fantoches que os aplaudem, merecem é a nossa poia toda...

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