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Erdogan deseja que guerra na Ucrânia "termine o mais depressa possível"

11 dez, 2022 - 15:13

A mensagem voltou a ser deixada, este domingo, a Vladimir Putin, Presidente russo.

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O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, transmitiu ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, o seu desejo de que a guerra na Ucrânia "termine o mais depressa possível".

Nesta conversa, que a presidência turca divulgou através de uma declaração publicada na sua conta do Twitter, foram igualmente discutidas questões relacionadas com a energia, a luta contra o terrorismo e o acordo para a exportação de cereais a partir de portos ucranianos.

Erdogan falou a Putin do seu "sincero desejo" de um acordo para pôr fim à guerra e elogiou os resultados obtidos através do acordo sobre cereais, alcançado em julho com a mediação de Ancara e da União Europeia (UE).

O Kremlin ainda não comentou o conteúdo da conversa entre Putin e Erdogan, que deverá falar hoje com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Erdogan denunciou os "ataques terroristas" do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e das Milícias Curdas-Sírias de Proteção do Povo (YPG) e apelou à plena implementação do acordo alcançado em Sochi, em 2019.

Sublinhou que este acordo incluía medidas para "a retirada dos terroristas da fronteira" e reiterou "a importância e prioridade de limpar a zona num espaço até 30 quilómetros ao longo de toda a fronteira (entre a Turquia e a Síria)".

A Turquia lançou a Operação "Garra de Espada" a 21 de novembro, uma campanha de bombardeamento contra grupos curdos na sequência do atentado de 13 de novembro na cidade turca de Istambul, que causou seis mortos e mais de 80 feridos.

O governo turco atribuiu o ataque ao PKK e disse que o principal suspeito tinha recebido ordens do YPG - o principal membro das Forças Democráticas Sírias (SDF) -, mas tanto o PKK como a SDF se dissociaram do ataque e expressaram as suas condolências às vítimas.

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  • E não queremos todos
    11 dez, 2022 Mas não sob as condições russas 15:51
    E não o desejamos todos? Bem, todos exceto o Putin. É que a ele basta retirar as tropas do território da Ucrânia, para haver hipótese de Paz. A Ucrânia se depusesse armas, seria um País ocupado. Mas ele prefere continuar a dizer que "foi forçado a invadir" e a por condições para a Paz que está farto de saber que são inaceitáveis, tanto por Kiev - reconhecimento da anexação de territórios ucranianos equivalentes à superfície da Áustria e da Suíça, juntas - como pelo Ocidente - "expulsão" da NATO de todos os Países ex-Pacto de Varsóvia que à ela aderiram. Assim sendo, até outros desenvolvimentos no campo de batalha, parece que terão de ser as armas a decidir desta questão.

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