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Donald Trump pode regressar ao Facebook e ao Instagram em janeiro

02 jan, 2023 - 09:26

Decisão estava inicialmente programada para o dia 7 de janeiro, mas terá sido adiada, segundo o "Financial Times". Ex-Presidente dos EUA foi suspenso "indefinidamente" das redes sociais da Meta em 2021, após o ataque ao Capitólio.

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A Meta decide em janeiro se permite o regresso de Donald Trump, ex-Presidente dos Estados Unidos da América, ao Facebook e ao Instagram, segundo o jornal norte-americano "Financial Times".

Trump foi suspenso "indefinidamente" das redes sociais da Meta por "incitar insurreição violenta contra um governo democraticamente eleito", pouco depois de um grupo de apoiantes do ex-Presidente republicano ter invadido o Capitólio. Um ataque de que resultaram, diretamente, cinco mortes.

A Meta já tinha anunciado que deliberaria o possível regresso de Trump às suas redes sociais no dia 7 de janeiro. No entanto, de acordo com o "Financial Times", espera-se agora que a decisão seja anunciada mais tarde, embora ainda em janeiro.

Trata-se de uma discussão decisiva para Trump, para quem o uso das redes sociais foi decisivo para vencer as eleições presidenciais de 2016. Agora, o empresário prepara-se para a corrida à Casa Branca de 2024.

A deliberação será supervisionada pelo novo presidente dos assuntos globais da Meta, o britânico Nick Clegg, antigo primeiro-ministro adjunto do Reino Unido. A Meta está a montar um grupo de trabalho específico para o debate. O dono da Meta, Mark Zuckerberg, não deverá envolver-se no debate.

Os Republicanos, que acusam a Meta de censurar opiniões conservadoras, esperam que Trump seja reintegrado. Os Democratas argumentam que seria irresponsável e danoso para a Democracia permitir o regresso do ex-Presidente dos EUA.

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  • João Sousa
    02 jan, 2023 Lisboa 11:44
    "Um ataque de que resultaram, diretamente, cinco mortes." Deviam rever as fontes. Só a morte de Ashi Babbit, uma das invasoras, é que foi resultado directo da invasão (foi morta a tiro por um dos polícias do Capitólio). As outras quatros foram por complicações de saúde, sendo que três foram no próprio dia, mas sem terem participado na invasão, e a outra foi só no dia seguinte. Esta última foi a de um dos polícias do Capitólio, que inicialmente tinha sido reportado como tendo sido vítima de agressão pelos atacantes, mas que mais tarde foi desmentido pela família e pelo hospital.

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