09 jan, 2023 - 18:18 • Ricardo Vieira
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"As instituições civis e militares" estão em sintonia na defesa da Constituição e da democracia, após o ataque ao Congresso, Palácio do Planalto e Supremo por apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou esta segunda-feira o ministro brasileiro da Justiça, Flávio Dino.
"Hoje, o Presidente Lula da Silva reuniu com os três poderes da República, também com os comandantes das forças armadas. No tocante às instituições civis e militares reina a plena compreensão quanto à importância da proteção da Constituição e da democracia", declarou Flávio Dino, em conferência de imprensa.
Aumenta de 1.200 para 1.500 o número de pessoas detidas em resultado do ataque ao Congresso de Brasília, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal, avançou o ministro da Justiça, nestas declarações aos jornalistas.
O governante afirma que o Brasil " caminha para a absoluta normalização institucional com muita velocidade".
Tinha sido montado no fim de outubro de 2022 por a(...)
"Golpistas, terroristas e criminosos não obtiveram êxito no seu objetivo de rutura da legalidade", sublinhou o ministro da Justiça.
De acordo com Flávio Dino, foi garantido um reforço de 500 polícias oriundos de dez estados, para reforçar a segurança em Brasília.
O ministro revelou que em alguns dos 40 autocarros usados pelos manifestantes, que entretanto foram apreendidos, foram encontradas armas de fogo.
Os detidos pelo ataque ao Congresso arriscam ser julgados pelos crimes de golpe de Estado e de tentativa de abolição violenta do estado democrático, entre outros crimes, sublinha Flávio Dino.
“Temos o crime de golpe de estado, é esse o nome no Código Penal, para que não haja nenhuma dúvida. Vivemos o crime de tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito, tivemos o crime de dano, inclusive qualificado, porque é património público, incluindo património tombado, pelo património histórico, tivemos associação criminosa, tivemos lesões corporais, inclusive em relação a profissionais de imprensa, que foram atacados, e nós queremos nos solidarizar com eles”, declarou.