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Brasil

Presidente do PT nega possibilidade de amnistia a radicais

16 jan, 2023 - 21:46 • Lusa

Após a invasão de dia 8 de janeiro, Brasília reforçou a presença policial nas proximidades de edifícios atacados.

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Foto: André Borges/EPA
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Foto: Andre Borges/EPA

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) disse que o partido fundado pelo presidente Lula da Silva se oporá à possibilidade de conceder amnistia aos responsáveis pelo golpe de Estado de 8 de janeiro no Brasil.

Gleisi Hoffmann advertiu que o partido no poder impedirá a aprovação no Congresso de qualquer tipo de lei que favoreça os responsáveis pelos ataques às sedes da Presidência, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.

A congressista referiu-se à possível amnistia ao comentar um projeto de lei apresentado por um legislador do Partido Liberal (PL), do ex-presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.

"Ex-líder do governo do genocida, deputado do PL, apresentou projeto para amnistiar golpistas que atentaram contra a democracia. É o fim da picada dar salvo-conduto para quem fez arruaça pelo país e vandalizou prédios públicos. Não vão ter vez, punição para todos!", afirmou Gleisi Hoffmann, na rede social Twitter.

O projeto de lei, cujo autor é o deputado "major" Vitor Hugo, foi apresentado 45 dias antes dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, mas, se aprovado, beneficiará os perpetradores.

De acordo com o documento divulgado na imprensa local, o "major" Vitor Hugo defende amnistia a "manifestantes, camionistas, empresários e todos os que tenham participado de manifestações nas rodovias nacionais, em frente a unidades militares ou em qualquer território do dia 30 de outubro de 2022 ao dia de entrada em vigor" da lei.

As autoridades do Distrito Federal, onde está localizada a cidade de Brasília, anunciaram o reforço permanente da presença policial em edifícios públicos invadidos em 8 de janeiro.

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