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Portugal aumenta presença militar na Lituânia no âmbito da NATO

20 jan, 2023 - 23:17 • Lusa

Falando sempre em inglês, o almirante indicou também na conferência de imprensa que serão enviados para a Lituânia quatro caças F-16M.

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O chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), almirante António Silva Ribeiro, indicou hoje que Portugal vai aumentar a presença dos seus militares na Lituânia no âmbito da NATO e continuar a missão na Roménia.

"O que posso dizer é que este ano vamos adicionar ao esforço que começámos em 2022 uma aeronave de patrulha marítima durante dois meses, é uma missão nova, um navio de patrulha, incluindo um destacamento de mergulhadores durante 40 dias na Lituânia, uma célula de inteligência militar que vai ficar na Lituânia durante um ano, é uma nova missão, e uma unidade marítima de operações especiais por quatro meses na Lituânia", afirmou.

O CEMGFA falava aos jornalistas no Reduto Fomes Freire, em Oeiras (distrito de Lisboa), numa conferência de imprensa conjunta a propósito da visita oficial a Portugal do presidente do Comité Militar da Nato, Rob Bauer.

De acordo com informação transmitida à agência Lusa pelo CEMGFA, no âmbito da missão com o objetivo de dissuadir ameaças no flanco leste da Aliança Atlântica e garantir uma presença militar contínua, estarão empenhados um total de até cerca de 280 militares portugueses, incluindo 146 fuzileiros.

Falando sempre em inglês, o almirante indicou também na conferência de imprensa que serão enviados para a Lituânia quatro caças F-16M.

De acordo com a informação do CEMGFA, os caças F-16M vão estar naquele país do Báltico durante quatro meses, mais dois comparado com o ano passado, e as Forças Armadas Portuguesas vão participar em missões de policiamento aéreo no âmbito das medidas de tranquilização da NATO com até 85 militares. .

Quanto à Roménia, Silva Ribeiro indicou que as Forças Armadas Portuguesas vão manter a sua contribuição e "continuar o esforço de 2022".

"Em 2023 teremos uma companhia de infantaria mecanizada todo o ano na Roménia, uma unidade defesa aérea todo o ano, uma unidade de operações especiais todo o ano e uma célula de inteligência militar também durante todo o ano", afirmou.

Na sequência da invasão da Rússia à Ucrânia, mais de 200 militares dos três ramos das Forças Armadas participam desde abril numa missão de fortalecimento da fronteira leste da NATO.

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