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GUERRA NA UCRÂNIA

Boris Johnson defende que ucranianos devem ter "todas as ferramentas de que precisam" para vencer a guerra

22 jan, 2023 - 15:43 • Pedro Valente Lima

De visita ao país, o antigo líder britânico reforça que a "única maneira de a guerra acabar é com uma vitória da Ucrânia".

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Boris Johnson defende que a Ucrânia deve obter mais apoios e ter ao seu dispor todos os meios de que necessita para fazer frente à invasão russa.

Em visita ao país do leste europeu, o antigo primeiro-ministro britânico salienta que o convite de Volodymyr Zelensky foi "um privilégio". "O sofrimento do povo ucraniano já dura há demasiado tempo", lamenta, em declarações à imprensa em Borodyanka, citado pelo jornal The Guardian.

De acordo com Boris Johnson, a "única maneira de a guerra acabar é com uma vitória da Ucrânia". "E que a vença o mais rapidamente possível."

Nesse sentido, o ex-líder do executivo britânico diz ser "o momento para unir esforços e dar aos ucranianos todas as ferramentas de que precisam" para terminar o conflito. "Quanto mais cedo Putin cair, melhor será para a Ucrânia e para todo o mundo."

Segundo o The Guardian, Boris Johnson tem sido tratado como "um herói" por muitos ucranianos, devido ao apoio dado às forças do país desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022.

Na semana passada, em Davos, o antigo primeiro-ministro do Reino Unido recebeu uma medalha honorária de "Cidadão de Kiev", atribuída pelo presidente da capital ucraniana, Vitali Klitschko.

Posição do político britânico surge numa altura em que a Europa discute os próximos passos no apoio à Ucrânia.

Recentemente, o ministério da Defesa português confirmou o envio 14 viaturas blindadas e oito geradores elétricos, além de munições e duas toneladas de equipamento médico e sanitário. Também está disponível para ceder tanques de guerra Leopard 2.

Comentários
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  • Cidadao
    24 jan, 2023 Lisboa 09:19
    Comecem por tornar os Céus Ucranianos "indigestos" para a aviação e misseis russos. Depois equilibrem a capacidade de artilharia entre os ucranianos e os Ivans. Só depois comecem a pensar em ofensivas, nomeadamente misseis que destruam aerodromos donde partem os bombardeiros russos que atacam a Ucrânia, drones subaquáticos e misseis Terra-Mar para ripostar aos navios russos que disparam a centenas de Km, e aí sim, obter tanques modernos em vez dessa sucata T-72, para carregar sobre as linhas russas e parti-las ao meio. A Ucrânia está muito "distraída" com esta questão dos Leopard-2 - nunca receberá os 300 que pede - e não parece estar a perceber que os russos estão ao ataque, antes que cheguem as novas armas e as tropas ucranianas com treino para as manejar.

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