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Governo chileno agradece a Portugal envio de força para combate aos incêndios

12 fev, 2023 - 21:07 • Lusa

António Urrejola lembrou que "a história da colaboração com Portugal vem de antes" e que o Chile também enviou, recentemente, ajuda para combater os incêndios florestais em Portugal.

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A ministra dos Negócios Estrangeiros do Chile agradeceu hoje a Portugal o envio de 144 elementos para apoio ao combate aos incêndios no país, salientando que se trata de um dos maiores contingentes envolvidos na missão.

"Este é um dos maiores contingentes de apoio no combate aos incêndios que estamos a sofrer no sul", referiu Antonia Urrejola, na receção aos elementos das forças de segurança e proteção civil de Portugal, em que também participou o embaixador português no Chile.

A Força Operacional Conjunta (Focon) é constituída por 144 operacionais da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), da Força Especial de Proteção Civil (FEPC) da ANEPC, da Guarda Nacional Republicana, do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, das corporações de bombeiros da região de Lisboa e Vale do Tejo e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

António Urrejola lembrou que "a história da colaboração com Portugal vem de antes" e que o Chile também enviou, recentemente, ajuda para combater os incêndios florestais em Portugal.

"Estamos muito gratos a Portugal, ao seu povo, ao seu Governo e, acima de tudo, a cada uma das pessoas que, a partir desta tarde, vão deslocar-se" para as zonas atingidas pelos fogos, referiu a governante chilena.

O embaixador português no Chile, Carlos de Sousa Amaro, afirmou que "este é o maior grupo" que o país enviou para o estrangeiro para este tipo de missão, constituindo "uma prova de solidariedade entre os dois países".

Com a chegada do contingente português, eleva-se para mais de 750 militares, bombeiros e especialistas de países como Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Espanha, Itália, México e Venezuela envolvidos no combate aos incêndios florestais.

A onda de incêndios no centro-sul do país já provocou 24 mortos, consumiu mais de 417.000 hectares e destruiu 1.478 casas.

Até ao momento 31 pessoas foram detidas pela sua alegada participação na origem dos incêndios.

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