18 fev, 2023 - 13:10 • José Pedro Frazão , enviado da Renascença à Ucrânia
A Força Aérea da Ucrânia reclama ter abatido este sábado dois de 4 mísseis de cruzeiro russos lançados a partir do Mar Negro.
Foram registadas duas explosões no centro-oeste da Ucrânia, em Khmelnytsky, a cerca de 240 quilómetros de Lviv. O governador local fala em 2 feridos e vários apartamentos e escolas destruídas neste ataque.
No Leste da Ucrânia prosseguem combates terrestres, em particular nas regiões de Luhansk e Donetsk. No centro está a batalha para tomar o controlo de Bakhmut, cidade ucraniana sob fogo russo há várias semanas.
Esta sexta-feira, autoridades de Kiev pediram a saída urgente dos civis da cidade, o que prenuncia uma batalha ainda mais dura nos próximos dias.
A Ucrânia tenta ainda estabilizar a rede elétrica do país, ligeiramente mais estável nos últimos dias. A situação varia de região para região, mas esta manhã foram realizados cortes preventivos do abastecimento nas regiões de Kiev, Odessa e Dnipro. Interrupções de energia que, dizem as autoridades ucranianas, vão impedir danos significativos à infraestrutura de energia se os mísseis russos atingirem o alvo.
Este sábado, no habitual discurso diário, Volodymyr Zelensky garantiu que o país está a fazer todos os possíveis para fortalecer os soldados na linha da frente, “os heróis que inspiram o mundo”.
O presidente ucraniano indicou ainda que o mundo já percebe a importância da chegada de caças para defender os céus ucranianos.
Guerra na Ucrânia
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A União Europeia quer fazer aquisição de armas conjuntas para aumentar a ajuda à Ucrânia, num mecanismo similar ao usado na compra de vacinas contra a Covid 19.
“É altura de acelerar a escala e a produção de ajuda
humanitária à Ucrânia. Não podemos estar meses ou anos até podermos fornecer
esse material de substituição ou de reforço”, disse Von Der Leyen.